Governo quer desempregados nos campos
O novo governo alemão, liderado pela conservadora Angela Merkel, pretende encorajar os cerca de cinco milhões de desempregados a aceitar trabalhos sazonais nos campos agrícolas.
Numa tentativa de fazer baixar a taxa de desemprego que afecta 11 por cento da população, o ministro do Trabalho e vice-chanceler social democrata, Franz Münterfering, pretende limitar o recurso a mão-de-obra estrangeira na agricultura de modo criar empregos para os alemães.
Caso o seu projecto de lei, apresentado em Conselho de Ministros, no dia 20, seja aprovado no parlamento, os trabalhadores estrangeiros nas explorações agrícolas não poderão ultrapassar os 80 por cento dos efectivos. Os restantes 20 por cento da mão de obra deverão ser requisitados aos centros de emprego locais.
O objectivo oficial é ocupar um mínimo de 32 500 desempregados por ano, ou seja, cerca de 10 por cento dos 325 mil trabalhadores sazonais oriundos dos países de Leste, em especial da Polónia, que laboraram este ano nos campos alemãs.
Como seria de esperar, a proposta de Münterfering não suscitou particular entusiasmo por parte dos agricultores que há muito preferem os trabalhadores estrangeiros por razões óbvias.
Também a Agência Federal para o emprego manifestou dúvidas quanto ao êxito da medida, notando que os alemães «têm cada menos vontade de desempenhar tarefas tão ingratas com a recolha de legumes nos campos da Baixa-Saxónia».
Esta opinião é acompanhada pela Comissão Europeia que questionou a utilidade real do projecto, observando que poucos cidadãos da velha Europa desejam trabalhar nos campos e não certamente será pela força que se conseguirá reduzir o desemprego.
Numa tentativa de fazer baixar a taxa de desemprego que afecta 11 por cento da população, o ministro do Trabalho e vice-chanceler social democrata, Franz Münterfering, pretende limitar o recurso a mão-de-obra estrangeira na agricultura de modo criar empregos para os alemães.
Caso o seu projecto de lei, apresentado em Conselho de Ministros, no dia 20, seja aprovado no parlamento, os trabalhadores estrangeiros nas explorações agrícolas não poderão ultrapassar os 80 por cento dos efectivos. Os restantes 20 por cento da mão de obra deverão ser requisitados aos centros de emprego locais.
O objectivo oficial é ocupar um mínimo de 32 500 desempregados por ano, ou seja, cerca de 10 por cento dos 325 mil trabalhadores sazonais oriundos dos países de Leste, em especial da Polónia, que laboraram este ano nos campos alemãs.
Como seria de esperar, a proposta de Münterfering não suscitou particular entusiasmo por parte dos agricultores que há muito preferem os trabalhadores estrangeiros por razões óbvias.
Também a Agência Federal para o emprego manifestou dúvidas quanto ao êxito da medida, notando que os alemães «têm cada menos vontade de desempenhar tarefas tão ingratas com a recolha de legumes nos campos da Baixa-Saxónia».
Esta opinião é acompanhada pela Comissão Europeia que questionou a utilidade real do projecto, observando que poucos cidadãos da velha Europa desejam trabalhar nos campos e não certamente será pela força que se conseguirá reduzir o desemprego.