Condoleezza, a multinacional das cumplicidades e o PS
Condoleezza Rice esteve na Europa, numa operação política e de imagem para inverter a «onda de insatisfação» e «exigência de esclarecimento», envolvendo até alguns governos, relativamente às operações criminosas da CIA no seu território – «rendições extraordinárias», «voos encobertos», transferência de «suspeitos» para «prisões secretas», tortura generalizada e (algures) desaparecimento e execução de «terroristas» - e para tentar impedir que a contestação se traduzisse em novas perdas de apoio nas suas guerras de rapina e recolonização e em alterações tendenciais do quadro internacional a este respeito.
A Secretária de Estado de G.W.Bush foi bem sucedida, com vários governos a manifestaram «satisfação» pelo «comprometimento explícito» dos USA no respeito da Convenção da ONU contra a tortura, dentro e fora dos «States», e na «rectificação dos erros ... na luta contra o terrorismo» e com a NATO a decidir enviar mais 6000 militares europeus para a ocupação do Afeganistão.
De facto, nada de realmente essencial se alterou na política de terrorismo de Estado do imperialismo USA e da coligação multinacional de cumplicidades que a apoia e participa na sua execução.
Na questão da tortura de «suspeitos», o recuo nas aberrações jurídicas de cobertura de todos os crimes foi imposto no próprio Congresso dos USA, mas continuam os interrogatórios com recurso a «técnicas inovadoras», que mais não são que tortura física e psicológica sistemática, e continua a sub-empreitada pelos serviços secretos do Egipto, da Jordânia, do Paquistão, etc., de «outras situações», de tortura brutal, geridas pela CIA, «com pragmatismo».
As prisões secretas foram transferidas da Europa de Leste e do Kossovo para a África do Norte, mantendo-se a rede mundial em operação, e vão continuar, mais secretamente, as «rendições extraordinárias», as centenas de «voos encobertos» e as «execuções», tudo em colaboração com «serviços amigos».
A multinacional do terrorismo de Estado e da tortura imperialista vai continuar a «exercer», ainda mais discreta, sob comando USA, e Condoleezza Rice exigiu aos 32 governos europeus que ficassem do lado das «escolhas difíceis» e dos «segredos partilhados», ou então ... Ficou implícita a «advertência».
Por cá, o governo PS/Sócrates a nada se opôs, nada objectou e nada tem a dizer em substância aos portugueses - nem defesa da soberania, nem efectiva condenação da tortura imperialista, nem luta pela paz. Nada(!). Zero - é a nota, também nesta matéria.
A Secretária de Estado de G.W.Bush foi bem sucedida, com vários governos a manifestaram «satisfação» pelo «comprometimento explícito» dos USA no respeito da Convenção da ONU contra a tortura, dentro e fora dos «States», e na «rectificação dos erros ... na luta contra o terrorismo» e com a NATO a decidir enviar mais 6000 militares europeus para a ocupação do Afeganistão.
De facto, nada de realmente essencial se alterou na política de terrorismo de Estado do imperialismo USA e da coligação multinacional de cumplicidades que a apoia e participa na sua execução.
Na questão da tortura de «suspeitos», o recuo nas aberrações jurídicas de cobertura de todos os crimes foi imposto no próprio Congresso dos USA, mas continuam os interrogatórios com recurso a «técnicas inovadoras», que mais não são que tortura física e psicológica sistemática, e continua a sub-empreitada pelos serviços secretos do Egipto, da Jordânia, do Paquistão, etc., de «outras situações», de tortura brutal, geridas pela CIA, «com pragmatismo».
As prisões secretas foram transferidas da Europa de Leste e do Kossovo para a África do Norte, mantendo-se a rede mundial em operação, e vão continuar, mais secretamente, as «rendições extraordinárias», as centenas de «voos encobertos» e as «execuções», tudo em colaboração com «serviços amigos».
A multinacional do terrorismo de Estado e da tortura imperialista vai continuar a «exercer», ainda mais discreta, sob comando USA, e Condoleezza Rice exigiu aos 32 governos europeus que ficassem do lado das «escolhas difíceis» e dos «segredos partilhados», ou então ... Ficou implícita a «advertência».
Por cá, o governo PS/Sócrates a nada se opôs, nada objectou e nada tem a dizer em substância aos portugueses - nem defesa da soberania, nem efectiva condenação da tortura imperialista, nem luta pela paz. Nada(!). Zero - é a nota, também nesta matéria.