Itália parou em protesto
Em protesto contra o projecto de orçamento de Estado para 2005, os italianos aderiram em massa à greve geral convocada, na sexta-feira, 25, pelas três maiores centrais sindicais do pais.
Praticamente todos os sectores de actividade encerraram, das fábricas aos bancos, enquanto milhares de pessoas manifestaram-se nas ruas de várias dezenas de cidades contra os cortes sociais que afectam igualmente a cultura, apesar da vaga de frio que atingiu a península.
A paralisação, observada entre o meio dia e as 16 horas no sector privado, prolongou-se por todo o dia nos serviços da Administração Pública. A circulação ferroviária ficou suspensa, enquanto que a companhia nacional de aviação, Alitalia, foi forçada a anular 230 voos.
Os teatros líricos decidiram expressar o seu protesto com a diminuição drástica dos subsídios estatais, executando em simultâneo, nas diferentes cidades, os requiem de Mozart, Verdi e Brahms.
O governo de Berlusconi, evocando os compromissos comunitários, propõe-se reduzir no próximo ano o défice público em de 16,5 mil milhões de euros, à custa de reduções nas despesas sociais, de privatizações e de medidas contra a fraude fiscal.
Os sindicatos consideram que o plano do governo para baixar o défice de 4,3 para 3,8 por cento provocará a degradação dos serviços públicos e agravará a situação da economia que se encontra praticamente estagnada desde há quatro anos.
Esta foi a quinta greve geral realizada desde a formação do governo de Berlusconi, em Junho de 2001.
Praticamente todos os sectores de actividade encerraram, das fábricas aos bancos, enquanto milhares de pessoas manifestaram-se nas ruas de várias dezenas de cidades contra os cortes sociais que afectam igualmente a cultura, apesar da vaga de frio que atingiu a península.
A paralisação, observada entre o meio dia e as 16 horas no sector privado, prolongou-se por todo o dia nos serviços da Administração Pública. A circulação ferroviária ficou suspensa, enquanto que a companhia nacional de aviação, Alitalia, foi forçada a anular 230 voos.
Os teatros líricos decidiram expressar o seu protesto com a diminuição drástica dos subsídios estatais, executando em simultâneo, nas diferentes cidades, os requiem de Mozart, Verdi e Brahms.
O governo de Berlusconi, evocando os compromissos comunitários, propõe-se reduzir no próximo ano o défice público em de 16,5 mil milhões de euros, à custa de reduções nas despesas sociais, de privatizações e de medidas contra a fraude fiscal.
Os sindicatos consideram que o plano do governo para baixar o défice de 4,3 para 3,8 por cento provocará a degradação dos serviços públicos e agravará a situação da economia que se encontra praticamente estagnada desde há quatro anos.
Esta foi a quinta greve geral realizada desde a formação do governo de Berlusconi, em Junho de 2001.