Eleições antecipadas
A maioria dos deputados israelitas aprovou uma proposta de dissolução do Parlamento (Knesset) e de convocação de eleições antecipadas para 28 de Março.
Sharon decidiu deixar o Likud, onde militava há 32 anos
A dissolução do Knesset surge na sequência da demissão do primeiro-ministro, Ariel Sharon, registada a 21 de Novembro, um dia depois de o Partido Trabalhista ter decidido, por ampla maioria, retirar-se do governo de coligação com o Likud. A saída do executivo - onde os trabalhistas dispunham de oito ministros e três vice-ministros - foi proposta pelo recém eleito presidente trabalhista, o deputado e líder da central sindical Histradrut, Amir Peretz.
O Partido Trabalhista aliou-se ao governo Sharon há um ano, alegadamente para apoiar a retirada unilateral da Faixa de Gaza, concluída em Setembro passado.
Assim que assumiu o cargo, a 9 de Novembro último, Peretz anunciou a decisão de abandonar a coligação e começou a trabalhar para a realização de eleições antecipadas.
Segundo a legislação israelita, qualquer deputado pode candidatar-se a primeiro-ministro, mas tem de ter o apoio de pelo menos 61 membros do Parlamento (maioria mais um do total de deputados). Ao fim de 21 dias, não havendo consenso, são realizadas eleições num prazo máximo de 90 dias.
Tendo em conta que, na segunda-feira, a maioria dos deputados israelitas votou favoravelmente uma proposta para a dissolução do Knesset - 84 votos a favor, nenhum contra e 10 abstenções -, tornou-se evidente que não há qualquer possibilidade de impedir a antecipação da ida às urnas. A decisão foi aceite pelo presidente de Israel, Moshe Katsav, que deverá confirmar a data de 28 de Março escolhida pelos deputados.
Sharon decidiu entretanto deixar o Likud, onde militava há 32 anos, e criar uma nova formação com vista às próximas eleições gerais, que terá o nome de «Responsabilidade Nacional» (Ahrayut Leumit). Entre os 14 membros fundadores do partido contam-se o vice-primeiro-ministro, Ehud Olmert, e a titular da Justiça, Tsipi Livni.
O Comité Central do Likud reúne amanhã, dia 25 de Novembro, para marcar a data das eleições primárias do partido para eleger o substituto de Sharon.
O Partido Trabalhista aliou-se ao governo Sharon há um ano, alegadamente para apoiar a retirada unilateral da Faixa de Gaza, concluída em Setembro passado.
Assim que assumiu o cargo, a 9 de Novembro último, Peretz anunciou a decisão de abandonar a coligação e começou a trabalhar para a realização de eleições antecipadas.
Segundo a legislação israelita, qualquer deputado pode candidatar-se a primeiro-ministro, mas tem de ter o apoio de pelo menos 61 membros do Parlamento (maioria mais um do total de deputados). Ao fim de 21 dias, não havendo consenso, são realizadas eleições num prazo máximo de 90 dias.
Tendo em conta que, na segunda-feira, a maioria dos deputados israelitas votou favoravelmente uma proposta para a dissolução do Knesset - 84 votos a favor, nenhum contra e 10 abstenções -, tornou-se evidente que não há qualquer possibilidade de impedir a antecipação da ida às urnas. A decisão foi aceite pelo presidente de Israel, Moshe Katsav, que deverá confirmar a data de 28 de Março escolhida pelos deputados.
Sharon decidiu entretanto deixar o Likud, onde militava há 32 anos, e criar uma nova formação com vista às próximas eleições gerais, que terá o nome de «Responsabilidade Nacional» (Ahrayut Leumit). Entre os 14 membros fundadores do partido contam-se o vice-primeiro-ministro, Ehud Olmert, e a titular da Justiça, Tsipi Livni.
O Comité Central do Likud reúne amanhã, dia 25 de Novembro, para marcar a data das eleições primárias do partido para eleger o substituto de Sharon.