Venezuela e Argentina reforçam cooperação
Os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Argentina, Néstor Kirchner, assinaram esta semana uma série de acordos bilaterais, entre os quais o que cria uma joint-venture que produzirá 5 milhões de barris de gás por ano, e outro visando acelerar a construção de um gasoduto entre os dois países, com base na Petrosul, a proposta venezuelana de integração energética da América do Sul.
A joint-venture de produção de gás industrial e automotor será constituída pelas companhias estatais Energia Argentina S.A (Enarsa) e Petróleos de Venezuela SA (PDVSA), destinando-se os cinco milhões de barris do produto ao mercado argentino. Os governos de Chávez e Kirchner assinaram ainda um convénio para o desenvolvimento de actividades conjuntas no sector de hidrocarbonetos e outro para a reabilitação da represa venezuelana de Macagua, que representam um total de 203 milhões de dólares.
Reforço do Mercosul
Segundo a declaração final do encontro, realizado em Caracas, os dois presidentes comprometem-se a «acelerar o processo de incorporação da Venezuela como membro pleno do Mercosul», união aduaneira integrada por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, e nesse mesmo sentido, encaram a «necessidade de se criar um Fundo Financeiro Latino-americano» que garanta a autonomia de respectivos países para «escolher as vias mais convenientes dos seus processos de desenvolvimento económico e social».
A Venezuela deverá aderir ao Mercosul na cimeira da organização que terá início a 6 de Dezembro, em Montevideu.
O documento refere ainda que a Venezuela se compromete a aumentar o seu investimento em títulos da dívida argentina, que segundo os dados oficiais já ascendeu este ano a 950 milhões de dólares.
A declaração assinala igualmente que foram feitos acordos para o desenvolvimento de projectos técnicos em robótica físico-médica - para a transferência tecnológica em agricultura -, e outro para a consolidação, em 2006, da emissora de televisão Telesul. A rede, que pretende ser uma alternativa à hegemonia das grandes cadeias de comunicação multinacionais, tem como sócios a Venezuela, com 51% do capital, a Argentina com 20%, Cuba com 19%, e o Uruguai com 10%, e iniciou suas transmissões em 31 de Outubro.
A joint-venture de produção de gás industrial e automotor será constituída pelas companhias estatais Energia Argentina S.A (Enarsa) e Petróleos de Venezuela SA (PDVSA), destinando-se os cinco milhões de barris do produto ao mercado argentino. Os governos de Chávez e Kirchner assinaram ainda um convénio para o desenvolvimento de actividades conjuntas no sector de hidrocarbonetos e outro para a reabilitação da represa venezuelana de Macagua, que representam um total de 203 milhões de dólares.
Reforço do Mercosul
Segundo a declaração final do encontro, realizado em Caracas, os dois presidentes comprometem-se a «acelerar o processo de incorporação da Venezuela como membro pleno do Mercosul», união aduaneira integrada por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, e nesse mesmo sentido, encaram a «necessidade de se criar um Fundo Financeiro Latino-americano» que garanta a autonomia de respectivos países para «escolher as vias mais convenientes dos seus processos de desenvolvimento económico e social».
A Venezuela deverá aderir ao Mercosul na cimeira da organização que terá início a 6 de Dezembro, em Montevideu.
O documento refere ainda que a Venezuela se compromete a aumentar o seu investimento em títulos da dívida argentina, que segundo os dados oficiais já ascendeu este ano a 950 milhões de dólares.
A declaração assinala igualmente que foram feitos acordos para o desenvolvimento de projectos técnicos em robótica físico-médica - para a transferência tecnológica em agricultura -, e outro para a consolidação, em 2006, da emissora de televisão Telesul. A rede, que pretende ser uma alternativa à hegemonia das grandes cadeias de comunicação multinacionais, tem como sócios a Venezuela, com 51% do capital, a Argentina com 20%, Cuba com 19%, e o Uruguai com 10%, e iniciou suas transmissões em 31 de Outubro.