A luta é o caminho
A Direcção Nacional da JCP reuniu-se no fim-de-semana em Lisboa e discutiu a actualidade nacional e internacional. O congresso da organização, as comemorações de aniversário e as próximas lutas foram alguns dos temas abordados.
A JCP lançou campanhas para ensino secundário e superior
«A luta é o caminho», defende a Direcção Nacional da JCP na resolução política aprovada no fim-de-semana, solidarizando-se com as jornadas reivindicativas dos estudantes do ensino secundário e superior e dos trabalhadores.
«Os ataques aos trabalhadores e nomeadamente aos jovens trabalhadores prosseguem com este Governo. A restrição aos jovens do acesso ao subsídio de desemprego por não terem vinculo laboral (ou vinculo laboral precário) ou a tentativa da diminuição do subsídio de 1 ano para 6 meses (devido ao tempo de descontos) são a mais recente prova dos interesses a que serve o Governo PS», refere o documento.
«A ela junta-se o já consumado aumento do IVA para 21 por cento; os ataques aos direitos da função pública (nomeadamente o aumento da idade de reforma para os 65 anos) e a campanha pública de denegrimento dos trabalhadores do Estado, numa clara lógica de divisão da classe trabalhadora são parte do ataque mais geral contra os trabalhadores portugueses e os seus direitos, o ataque às conquistas de Abril e por via disso à juventude portuguesa e ao futuro do País», prosseguem os jovens comunistas.
Educação
No próximo dia 17, os estudantes do ensino básico e secundário promovem uma jornada de luta, contra a política educativa do Governo do PS: a não aplicação da avaliação contínua, com o prosseguimento dos exames nacionais; o desinvestimento continuado com a consequente falta de condições materiais e humanas; a não aplicação da educação sexual nas escolas; e a privatização e consequente aumento de custos de sectores lucrativos das escolas, como cantinas e bares.
Para ontem estava marcada uma manifestação dos estudantes do ensino superior em Lisboa, contra a lei de financiamento, os cortes orçamentais, a alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo (no sentido da aplicação do Processo de Bolonha) e o ataque à acção social escolar.
A JCP lançou campanhas junto dos estudantes do ensino secundário e do ensino superior para informar e consciencializar os estudantes sobre os ataques de que estão a ser alvos e apelar à luta em defesa dos seus direitos por uma escola pública, gratuita, de qualidade e para todos.
A campanha de inicio de ano lectivo da JCP para o ensino secundário, sob o lema «Luta por uma escola melhor. Para grandes males, grandes remédios», tem como objectivos a afirmação da JCP e do seu projecto e identidade, a mobilização e consciencialização para a luta de massas contra as políticas de direita do Governo.
«O sucesso desta campanha estará intimamente ligado ao empenho de toda a organização no sei verdadeiro enraizamento junto das massas estudantis, percebendo os seus anseios, discutindo e aprofundando com os estudantes a sua análise sobre a realidade», diz a DN.
Sob o lema «Nem propinas, nem Bolonha. A Luta é o Caminho», a campanha nacional da Organização do Ensino Superior vai para a rua denunciar as políticas do actual e anteriores governos, como as propinas, o processo de Bolonha e o ataque à acção social e afirmar a luta de massas como o caminho consequente para defender os interesses e direitos estudantis.
26.º aniversário comemora-se hoje
O 26.º aniversário da JCP comemora-se hoje, dia 10. A data será comemorada em todo o País em festas promovidas pelos jovens comunista, nomeadamente em Lisboa no próximo dia 19. O objectivo é dar a conhecer a JCP, as suas actividades e propostas e reforçar a sua acção.
A organização «esteve, está e continuará a estar sempre com os sonhos e aspirações dos jovens portugueses, com as suas lutas nas mais diversas frentes, na educação e no emprego, mas também no acesso à habitação, à saúde, ao desporto e à cultura», lê-se na resolução política da Direcção Nacional.
Os dirigentes sublinham que a JCP vive diariamente com a juventude e as suas necessidades, protagonizando e impulsionando várias acções e lutas na defesa dos interesses e direitos dos jovens portugueses.
Preparação do 8.º Congresso intensifica-se
O 8.º Congresso da JCP realiza-se a 20 e 21 de Maio de 2006, em Vila Nova de Gaia. Sob o lema «Transformar o Sonho em Vida», o congresso constitui um momento muito importante na vida da JCP, no aprofundamento da discussão política, no desenvolvimento da formação política e ideológica dos quadros e no reforço da organização através do alargamento, intervenção e influência num maior número de escolas, locais de emprego e localidades.
Para a Direcção Nacional, trata-se de «um momento fundamental para o reforço da luta pela transformação da sociedade. Neste quadro, o reforço da ligação ao movimento associativo juvenil, a intensificação do relacionamento internacional da JCP, tendo por base a solidariedade e cooperação entre organizações juvenis progressistas e comunistas, são, entre outros, objectivos para o 8.º Congresso.»
A Direcção Nacional afirma que cada organização deve tomar as medidas necessárias para que se cumpra o objectivo de recrutar mil novos militantes a nível nacional, até Maio de 2006. Várias iniciativas estão já marcadas, como o II Torneio Nacional de Futsal da JCP e a pintura de cem murais de afirmação do congresso por todo o País.
«A caracterização da realidade juvenil em cada região, em cada local, é um contributo muito importante, para o aprofundamento da discussão política em torno das questões essenciais e mais pertinentes para a juventude portuguesa, assim como da luta e resistência a nível internacional ao nível da juventude. O conhecimento concreto das diferentes realidades é essencial para termos um congresso ligado à vida e à realidade dos jovens», salienta a DN.
«Os ataques aos trabalhadores e nomeadamente aos jovens trabalhadores prosseguem com este Governo. A restrição aos jovens do acesso ao subsídio de desemprego por não terem vinculo laboral (ou vinculo laboral precário) ou a tentativa da diminuição do subsídio de 1 ano para 6 meses (devido ao tempo de descontos) são a mais recente prova dos interesses a que serve o Governo PS», refere o documento.
«A ela junta-se o já consumado aumento do IVA para 21 por cento; os ataques aos direitos da função pública (nomeadamente o aumento da idade de reforma para os 65 anos) e a campanha pública de denegrimento dos trabalhadores do Estado, numa clara lógica de divisão da classe trabalhadora são parte do ataque mais geral contra os trabalhadores portugueses e os seus direitos, o ataque às conquistas de Abril e por via disso à juventude portuguesa e ao futuro do País», prosseguem os jovens comunistas.
Educação
No próximo dia 17, os estudantes do ensino básico e secundário promovem uma jornada de luta, contra a política educativa do Governo do PS: a não aplicação da avaliação contínua, com o prosseguimento dos exames nacionais; o desinvestimento continuado com a consequente falta de condições materiais e humanas; a não aplicação da educação sexual nas escolas; e a privatização e consequente aumento de custos de sectores lucrativos das escolas, como cantinas e bares.
Para ontem estava marcada uma manifestação dos estudantes do ensino superior em Lisboa, contra a lei de financiamento, os cortes orçamentais, a alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo (no sentido da aplicação do Processo de Bolonha) e o ataque à acção social escolar.
A JCP lançou campanhas junto dos estudantes do ensino secundário e do ensino superior para informar e consciencializar os estudantes sobre os ataques de que estão a ser alvos e apelar à luta em defesa dos seus direitos por uma escola pública, gratuita, de qualidade e para todos.
A campanha de inicio de ano lectivo da JCP para o ensino secundário, sob o lema «Luta por uma escola melhor. Para grandes males, grandes remédios», tem como objectivos a afirmação da JCP e do seu projecto e identidade, a mobilização e consciencialização para a luta de massas contra as políticas de direita do Governo.
«O sucesso desta campanha estará intimamente ligado ao empenho de toda a organização no sei verdadeiro enraizamento junto das massas estudantis, percebendo os seus anseios, discutindo e aprofundando com os estudantes a sua análise sobre a realidade», diz a DN.
Sob o lema «Nem propinas, nem Bolonha. A Luta é o Caminho», a campanha nacional da Organização do Ensino Superior vai para a rua denunciar as políticas do actual e anteriores governos, como as propinas, o processo de Bolonha e o ataque à acção social e afirmar a luta de massas como o caminho consequente para defender os interesses e direitos estudantis.
26.º aniversário comemora-se hoje
O 26.º aniversário da JCP comemora-se hoje, dia 10. A data será comemorada em todo o País em festas promovidas pelos jovens comunista, nomeadamente em Lisboa no próximo dia 19. O objectivo é dar a conhecer a JCP, as suas actividades e propostas e reforçar a sua acção.
A organização «esteve, está e continuará a estar sempre com os sonhos e aspirações dos jovens portugueses, com as suas lutas nas mais diversas frentes, na educação e no emprego, mas também no acesso à habitação, à saúde, ao desporto e à cultura», lê-se na resolução política da Direcção Nacional.
Os dirigentes sublinham que a JCP vive diariamente com a juventude e as suas necessidades, protagonizando e impulsionando várias acções e lutas na defesa dos interesses e direitos dos jovens portugueses.
Preparação do 8.º Congresso intensifica-se
O 8.º Congresso da JCP realiza-se a 20 e 21 de Maio de 2006, em Vila Nova de Gaia. Sob o lema «Transformar o Sonho em Vida», o congresso constitui um momento muito importante na vida da JCP, no aprofundamento da discussão política, no desenvolvimento da formação política e ideológica dos quadros e no reforço da organização através do alargamento, intervenção e influência num maior número de escolas, locais de emprego e localidades.
Para a Direcção Nacional, trata-se de «um momento fundamental para o reforço da luta pela transformação da sociedade. Neste quadro, o reforço da ligação ao movimento associativo juvenil, a intensificação do relacionamento internacional da JCP, tendo por base a solidariedade e cooperação entre organizações juvenis progressistas e comunistas, são, entre outros, objectivos para o 8.º Congresso.»
A Direcção Nacional afirma que cada organização deve tomar as medidas necessárias para que se cumpra o objectivo de recrutar mil novos militantes a nível nacional, até Maio de 2006. Várias iniciativas estão já marcadas, como o II Torneio Nacional de Futsal da JCP e a pintura de cem murais de afirmação do congresso por todo o País.
«A caracterização da realidade juvenil em cada região, em cada local, é um contributo muito importante, para o aprofundamento da discussão política em torno das questões essenciais e mais pertinentes para a juventude portuguesa, assim como da luta e resistência a nível internacional ao nível da juventude. O conhecimento concreto das diferentes realidades é essencial para termos um congresso ligado à vida e à realidade dos jovens», salienta a DN.