Greve ilegalizada
No 32.º dia de greve contra a privatização dos transportes públicos de Marselha, o tribunal local declarou ilegal a luta dos trabalhadores, decidindo aplicar uma multa de 10 mil euros por cada dia suplementar de greve.
A Tribunal ameaça as organizações sindicais com pesadas multas
Esta decisão judicial inédita foi tomada na sexta-feira, dia 4, na sequência de um processo interposto pela administração da RTM (Régie de Transportes de Marselha) questionando a validade do pré-aviso de greve apresentado pelos sindicatos em 28 de Setembro.
A empresa argumentava que o pré-aviso não reflectiva as verdadeiras reivindicações dos Sindicatos que exigiam a anulação da concessão de serviço público, votada pela comunidade urbana de Marselha, que prevê a associação da RTM a um operador privado para explorar a futura rede de eléctricos.
Entre as razões da convocação da greve, os sindicatos incluíram a recusa da privatização. No entanto, os responsáveis da RTM alegaram que a concessão do serviço não constitui uma privatização, acrescentando que os sindicatos pretendem anular uma decisão política, ultrapassando os limite legais da greve que, segundo afirmam, deve restringir-se a «reivindicações profissionais».
Apanhados de surpresa, sindicatos e trabalhadores que haviam já aprovado a decisão de continuar a greve até segunda-feira, dia 7, optaram por regressar ao trabalho no sábado após plenários realizados nos quatro terminais da empresa. Mas não desistiram da luta: «Os autocarros irão circular por que a lei nos obriga, mas entregaremos um novo pré-aviso de greve para a próxima sexta-feira», dia 11, declarou Alain Vercelonne, responsável pela CGT-RTM.
A escolha da data corresponde ao prazo legal de cinco dias que deve mediar entre a entrega do pré-aviso e o início da paralisação.
Na passada segunda-feira, os sindicatos da RTM apresentaram recurso da sentença do tribunal de Marselha, notando que a decisão desta instância «põe em causa o direito de greve em França».
Caminhos de ferro
Quatro sindicatos da Sociedade Nacional de Caminhos de Ferro (SNCF) convocaram, na sexta-feira, dia 4, uma greve por tempo indeterminado, a partir do próximo dia 21, contra a ameaça de uma «privatização galopante» da empresa pública.
Em comunicado conjunto, CGT, FO, Sud-Rail e FCAAG protestam contra as alterações em curso na empresa, considerando que está em curso uma «reestruturação completa» visando a criação de condições para a privatização. Estas estruturas sindicais denunciam ainda violações ao código do trabalho, das convenções e direitos colectivos, bem como uma redução do poder de compra.
A empresa argumentava que o pré-aviso não reflectiva as verdadeiras reivindicações dos Sindicatos que exigiam a anulação da concessão de serviço público, votada pela comunidade urbana de Marselha, que prevê a associação da RTM a um operador privado para explorar a futura rede de eléctricos.
Entre as razões da convocação da greve, os sindicatos incluíram a recusa da privatização. No entanto, os responsáveis da RTM alegaram que a concessão do serviço não constitui uma privatização, acrescentando que os sindicatos pretendem anular uma decisão política, ultrapassando os limite legais da greve que, segundo afirmam, deve restringir-se a «reivindicações profissionais».
Apanhados de surpresa, sindicatos e trabalhadores que haviam já aprovado a decisão de continuar a greve até segunda-feira, dia 7, optaram por regressar ao trabalho no sábado após plenários realizados nos quatro terminais da empresa. Mas não desistiram da luta: «Os autocarros irão circular por que a lei nos obriga, mas entregaremos um novo pré-aviso de greve para a próxima sexta-feira», dia 11, declarou Alain Vercelonne, responsável pela CGT-RTM.
A escolha da data corresponde ao prazo legal de cinco dias que deve mediar entre a entrega do pré-aviso e o início da paralisação.
Na passada segunda-feira, os sindicatos da RTM apresentaram recurso da sentença do tribunal de Marselha, notando que a decisão desta instância «põe em causa o direito de greve em França».
Caminhos de ferro
Quatro sindicatos da Sociedade Nacional de Caminhos de Ferro (SNCF) convocaram, na sexta-feira, dia 4, uma greve por tempo indeterminado, a partir do próximo dia 21, contra a ameaça de uma «privatização galopante» da empresa pública.
Em comunicado conjunto, CGT, FO, Sud-Rail e FCAAG protestam contra as alterações em curso na empresa, considerando que está em curso uma «reestruturação completa» visando a criação de condições para a privatização. Estas estruturas sindicais denunciam ainda violações ao código do trabalho, das convenções e direitos colectivos, bem como uma redução do poder de compra.