É preciso que se saiba!
Tomando os desejos por realidade, com o inesgotável apoio e promoção por parte da comunicação social, o Bloco de Esquerda apresentou-se nestas eleições com o claro objectivo de se afirmar como uma «imensa força autárquica».
Apurados os resultados, depois de neste mesmo ano ter alcançado mais de 350 000 votos nas eleições legislativas de Fevereiro, o BE ficou-se por cerca de 160 000 votos em todo o país para as Câmaras Municipais, ganhou a Câmara de Salvaterra de Magos perdendo 3 freguesias em 6 e um vereador, elegeu mais 3 vereadores em outros tantos concelhos (Entroncamento, Moita e Lisboa) e aumentando de forma pouco expressiva os eleitos em Assembleias Municipais e de Freguesia. Feitas as contas, trata-se de uma derrota clara que confirma este partido como uma força política absolutamente inexpressiva no panorama autárquico nacional.
Este resultado é ainda mais elucidativo se tivermos em conta que o BE elegeu como seu principal adversário a CDU e o PCP (o que é elucidativo sobre os reais objectivos do BE e de quem o promove), usando e abusando do mais preconceituoso anticomunismo, alimentando calúnias quanto à política de unidade do PCP dentro dos executivos autárquicos (aliás elemento distintivo dos eleitos da CDU em 30 anos de poder local democrático), assumindo como principal objectivo ficar à frente da CDU nas cidades de Lisboa e Porto, facto que não só não se registou, como no caso do Porto, apesar das muitas ajudas (comunicação social e Partido Socialista) nem deu lugar à eleição do seu vereador.
Fazendo contrabando entre candidaturas «independentes» e partidárias (como foi o caso de Lisboa) e assumindo-se como os campeões da luta pela transparência política, concentrando as suas atenções nos concelhos de Felgueiras, Amarante, Gondomar e Oeiras prestaram um lastimoso serviço ao populismo político e quase que foram apanhados em falso nos últimos dias de campanha com as notícias divulgadas sobre investigações em Salvaterra de Magos, o tempo o dirá.
No rescaldo eleitoral, reclamaram vitória em Lisboa e Amarante (onde por sinal perderam 70% / 710 votos face às últimas eleições autárquicas) e quanto ao resto, falaram baixinho A comunicação social dominante procurará varrer estes resultados para debaixo do tapete. Por tudo isto, é preciso que se saiba!
Apurados os resultados, depois de neste mesmo ano ter alcançado mais de 350 000 votos nas eleições legislativas de Fevereiro, o BE ficou-se por cerca de 160 000 votos em todo o país para as Câmaras Municipais, ganhou a Câmara de Salvaterra de Magos perdendo 3 freguesias em 6 e um vereador, elegeu mais 3 vereadores em outros tantos concelhos (Entroncamento, Moita e Lisboa) e aumentando de forma pouco expressiva os eleitos em Assembleias Municipais e de Freguesia. Feitas as contas, trata-se de uma derrota clara que confirma este partido como uma força política absolutamente inexpressiva no panorama autárquico nacional.
Este resultado é ainda mais elucidativo se tivermos em conta que o BE elegeu como seu principal adversário a CDU e o PCP (o que é elucidativo sobre os reais objectivos do BE e de quem o promove), usando e abusando do mais preconceituoso anticomunismo, alimentando calúnias quanto à política de unidade do PCP dentro dos executivos autárquicos (aliás elemento distintivo dos eleitos da CDU em 30 anos de poder local democrático), assumindo como principal objectivo ficar à frente da CDU nas cidades de Lisboa e Porto, facto que não só não se registou, como no caso do Porto, apesar das muitas ajudas (comunicação social e Partido Socialista) nem deu lugar à eleição do seu vereador.
Fazendo contrabando entre candidaturas «independentes» e partidárias (como foi o caso de Lisboa) e assumindo-se como os campeões da luta pela transparência política, concentrando as suas atenções nos concelhos de Felgueiras, Amarante, Gondomar e Oeiras prestaram um lastimoso serviço ao populismo político e quase que foram apanhados em falso nos últimos dias de campanha com as notícias divulgadas sobre investigações em Salvaterra de Magos, o tempo o dirá.
No rescaldo eleitoral, reclamaram vitória em Lisboa e Amarante (onde por sinal perderam 70% / 710 votos face às últimas eleições autárquicas) e quanto ao resto, falaram baixinho A comunicação social dominante procurará varrer estes resultados para debaixo do tapete. Por tudo isto, é preciso que se saiba!