Hungria adia adesão ao euro
O primeiro-ministro húngaro anunciou na passada semana, dia 28, que o seu país irá provavelmente adiar para depois de 2010 a prevista adesão à moeda única europeia. Uma semana antes, o presidente do banco central, Zsigmond Jarai, havia considerado «completamente impossível» a adopção do euro naquela data, uma vez que seria necessário reduzir o défice público para menos de três por cento.
Esta posição foi apoiada pelo chefe do Governo, Ferenc Gyurcsany, ao sublinhar que, embora fosse tecnicamente possível entrar para a zona euro, «é preciso examinar o que melhor corresponde ao interesse do país: a introdução rápida do euro, com uma redução drástica do défice público e todas as consequências sociais e económicas, ou a adopção de um programa de convergência mais calmo».
Dos dez países que aderiram à União Europeia em Maio de 2004, a Hungria é um dos que apresenta maiores índices de crescimento económico, superior a quatro por cento ao ano, com uma taxa de inflação de 3,6 por cento. Em contrapartida, o seu défice público é muito superior ao limite estabelecido pelo Pacto de Estabilidade, prevendo-se que atinja no final deste ano os 6,1 por cento.
Este cenário deverá manter-se nos anos seguintes, já que recentemente o governo anunciou para 2006 uma descida do IVA e do imposto sobre rendimentos, assim como a criação de uma «taxa de luxo» que deverá atingir as classes mais favorecidas. Esta reforma fiscal deverá custar aos cofres do Estado cerca de quatro mil milhões de euros, ou seja, o equivalente a cinco por cento do PIB.
Esta posição foi apoiada pelo chefe do Governo, Ferenc Gyurcsany, ao sublinhar que, embora fosse tecnicamente possível entrar para a zona euro, «é preciso examinar o que melhor corresponde ao interesse do país: a introdução rápida do euro, com uma redução drástica do défice público e todas as consequências sociais e económicas, ou a adopção de um programa de convergência mais calmo».
Dos dez países que aderiram à União Europeia em Maio de 2004, a Hungria é um dos que apresenta maiores índices de crescimento económico, superior a quatro por cento ao ano, com uma taxa de inflação de 3,6 por cento. Em contrapartida, o seu défice público é muito superior ao limite estabelecido pelo Pacto de Estabilidade, prevendo-se que atinja no final deste ano os 6,1 por cento.
Este cenário deverá manter-se nos anos seguintes, já que recentemente o governo anunciou para 2006 uma descida do IVA e do imposto sobre rendimentos, assim como a criação de uma «taxa de luxo» que deverá atingir as classes mais favorecidas. Esta reforma fiscal deverá custar aos cofres do Estado cerca de quatro mil milhões de euros, ou seja, o equivalente a cinco por cento do PIB.