A CDU não trai quem trabalha
Jerónimo de Sousa percorreu o distrito de Setúbal na segunda-feira, acompanhado pelos candidatos da coligação. Em Almada, Palmela, Setúbal e Moita apelou ao voto na esperança que não mente nem trai quem trabalha.
A abstenção combate-se confrontando a demagogia do PS com a honestidade da CDU
Á noite, o salão da Sociedade Xinquilho Alhense, em Alhos Vedros, foi pequeno para tantas centenas de apoiantes, tendo muitos ficado à porta por evidente falta de espaço.
Na sua intervenção, Jerónimo de Sousa destacou o trabalho realizado pela CDU e exortou apoiantes a denunciarem «a forma ofensiva do carácter eleitoral do PS».
Ao salientar que a cabeça de lista do PS à Moita pertence à sua direcção nacional, Jerónimo apelou para que se questione a população se concorda com o bloqueio de carreiras, com o aumento da idade de reforma ou com a contenção salarial. «Não se pode estar a dizer aos trabalhadores que defendem os seus direitos, enquanto na Assembleia da República, através do Orçamento, prejudicam toda a população», afirmou.
Perguntou se o PS local concorda com os cortes no investimento público que afectam as autarquias ou com a privatização das águas e criticou a destruição do aparelho produtivo que levou à destruição de várias empresas na Moita.
«Feito este balanço, o PS local, ou se zangava com o seu partido e se convertia em lista independente, ou então não se zanga e anda a mentir à população», afirmou Jerónimo de Sousa.
O candidato do PEV, Alberto Saraiva denunciou o facto de a cabeça de lista do PS à câmara pertencer à Assembleia Municipal e nunca compareceu a qualquer sessão.
Propostas concretas
O Presidente do município da Moita e candidato a novo mandato, João Lobo destacou o cumprimento de grande parte do anterior compromisso eleitoral.
A educação das crianças e o desenvolvimento do tecido económico de forma a gerar emprego, a mobilidade, o desenvolvimento do desporto e da cultura, prosseguir com o apetrechamento das escolas com pavilhões gimno-desportivos, valorizar a zona ribeirinha, terminar a rede de saneamento, melhorar a acessibilidades, continuar com o trabalho de abastecimento de água, qualificar os espaços públicos e prosseguir com a promoção da rede social de apoio são apostas a cumprir. Pugnar pela modernização do transporte ferroviário e a defesa da água como bem público são prioridades.
O comício demonstrou a enorme confiança no projecto CDU, onde o trabalho, a honestidade e a competência não são palavras lançadas ao vento.
Em Palmela
Prosseguir o desenvolvimento
Quase 330 apoiantes da CDU participaram no jantar de apresentação dos candidatos no salão dos Bombeiros Voluntários do Pinhal Novo, em Palmela.
A presidente da autarquia que se recandidata a novo mandato, Ana Teresa Vicente destacou a confiança motivada pelo excelente trabalho dos autarcas CDU e lembrou que, em quatro anos, foram cumpridos todos os compromissos assumidos nas cinco freguesias do concelho.
A autarca apelou à mobilização para o voto contra os que difundem falsas promessas. Para Ana Teresa, «o nosso principal adversário não são as outras candidaturas mas a abstenção», e exortou os presentes para que esclareçam sobre o trabalho realizado porque «ele é a melhor prova de que vale a pena votar CDU».
Na sua intervenção, Jerónimo de Sousa elogiou a forte presença de candidatos independentes nas listas por Palmela como espelho do reconhecimento de um trabalho que pôs a autarquia «na primeira linha do desenvolvimento aliando tradição com modernidade».
Salientou ainda que o voto na CDU é «um não ao desencanto e ao desânimo, e um sim à esperança dos que estão sempre com os que menos podem e têm».
Almada não pode parar
O périplo de Jerónimo de Sousa pelo distrito iniciou-se no estaleiro da Câmara Municipal de Almada, em Vale Figueira, acompanhado pela presidente da autarquia que se recandidata a mais um mandato, Maria Emília de Sousa.
Naquele espaço estão sediados vários gabinetes técnicos em simbiose com estaleiros, oficinas e garagens com excelentes condições de trabalho para 600 funcionários. Ali, a formação profissional é levada muito a sério e proporcionada a todos os trabalhadores.
A comitiva CDU – acompanhada também pelo vereador do pelouro do urbanismo, José Gonçalves - visitou os gabinetes técnicos do estaleiro considerado um dos mais modernos do País.
Segundo Maria Emília, «a filosofia dos serviços proporciona a sociabilidade entre os técnicos e os restantes trabalhadores», espelhando bem a forma de trabalhar da CDU.
Efusivamente cumprimentado pelos trabalhadores nas visitas às oficinas, Jerónimo de Sousa e a candidata puderam constatar o apoio dos funcionários à coligação.
A presidente da autarquia salientou que o moderno equipamento ao dispor de Almada está todo pago e destacou a disciplina em termos orçamentais que a actual gestão tem exercido, como exemplo contrastante com outras autarquias governadas por outras forças políticas.
O problema está no PEC
Interrogado sobre o chumbo do Eurostat às contas do Governo português relativas a 2004, Jerónimo de Sousa afirmou tratar-se de «mais uma habilidade contabilística, mas o problema central é saber como vai Portugal responder às exigências draconianas do Pacto de Estabilidade e Crescimento, o PEC, que, em nome da correcção das contas públicas criará um colete apertado para impedir o crescimento económico e exigir cortes no investimento público, em plena fase de destruição do nosso aparelho produtivo, levando a consequências muito dramáticas».
Autoeuropa sob o espectro da crise
Á hora da rendição de turno na Autoeuropa, juntou-se à comitiva da CDU, a presidente da Câmara de Palmela e de novo candidata, Ana Teresa Vicente.
Naquele dia, a imprensa noticiou a intenção da Ford-Volkswagen recusar à unidade a produção do novo modelo automóvel.
«É uma má notícia», considerou Jerónimo. «A médio prazo, caso não haja renovação de modelos, vai-se acentuar uma grave crise no distrito». A situação política na Alemanha com as dificuldades para formar governo após as últimas eleições e a enorme taxa de desemprego que afecta os alemães foram motivos enunciados por Jerónimo para a anunciada decisão.
Forte apoio na Mitrena
Nos estaleiros da Lisnave/Gestenave da Mitrena, em Setúbal, uma calorosa manifestação de apoio dos operários recebeu Jerónimo de Sousa.
O Secretário-Geral do PCP responsabilizou os governos PS e da direita pela crise no sector. Recordou que a Lisnave chegou a ter 10 mil trabalhadores e que se trata de «um exemplo doloroso das consequências da destruição do sector produtivo», salientando que «esta nada teve a ver com questões objectivas da economia, uma vez que a nossa construção naval está apetrechada de mão-de-obra altamente qualificada e o País tem condições geográficas de excelência para desenvolver o sector». Ali trabalham 1200 operários, além de 1500 empregos indirectos.
Arruada de esperança em Setúbal
A arruada pela baixa de Setúbal foi um grande momento de confiança num bom resultado para a CDU. Jerónimo de Sousa foi calorosamente cumprimentado e incentivado a prosseguir a luta «em defesa do povo», referiu um transeunte.
Muitos foram os lojistas que se queixaram da crise, desabafando a frustração sentida por terem votado PS, em Fevereiro.
Jerónimo salientou que a população de Setúbal votou maioritáriamente PS, em Fevereiro, e pode agora constatar «o balanço desastroso de uma política contra os trabalhadores e os pequenos empresários».
Sublinhou ainda que o voto na coligação serve de «censura aos que traem as expectativas e a confiança do povo».
Com toda a limpeza
O Presidente da Câmara e de novo candidato, Carlos de Sousa recordou «a profunda crise financeira deixada na autarquia por uma gestão PS, quando Setúbal era considerada uma das cidades mais sujas de Portugal».
O autarca apelou à população para que compare o asseio das ruas com o estado em que se encontravam na anterior gestão.
Outra marca da diferença deveu-se um estreito contacto mantido com as famílias mais desfavorecidas.
Uma constante auscultação da população foi, para Carlos de Sousa, outra marca da gestão actual.
Contribuir para o desenvolvimento económico, social, cultural e desportivo, e para a melhoria da mobilidade no concelho são linhas prioridades do próximo mandato da CDU «que nunca esconde a verdade aos cidadãos».
Na sua intervenção, Jerónimo de Sousa destacou o trabalho realizado pela CDU e exortou apoiantes a denunciarem «a forma ofensiva do carácter eleitoral do PS».
Ao salientar que a cabeça de lista do PS à Moita pertence à sua direcção nacional, Jerónimo apelou para que se questione a população se concorda com o bloqueio de carreiras, com o aumento da idade de reforma ou com a contenção salarial. «Não se pode estar a dizer aos trabalhadores que defendem os seus direitos, enquanto na Assembleia da República, através do Orçamento, prejudicam toda a população», afirmou.
Perguntou se o PS local concorda com os cortes no investimento público que afectam as autarquias ou com a privatização das águas e criticou a destruição do aparelho produtivo que levou à destruição de várias empresas na Moita.
«Feito este balanço, o PS local, ou se zangava com o seu partido e se convertia em lista independente, ou então não se zanga e anda a mentir à população», afirmou Jerónimo de Sousa.
O candidato do PEV, Alberto Saraiva denunciou o facto de a cabeça de lista do PS à câmara pertencer à Assembleia Municipal e nunca compareceu a qualquer sessão.
Propostas concretas
O Presidente do município da Moita e candidato a novo mandato, João Lobo destacou o cumprimento de grande parte do anterior compromisso eleitoral.
A educação das crianças e o desenvolvimento do tecido económico de forma a gerar emprego, a mobilidade, o desenvolvimento do desporto e da cultura, prosseguir com o apetrechamento das escolas com pavilhões gimno-desportivos, valorizar a zona ribeirinha, terminar a rede de saneamento, melhorar a acessibilidades, continuar com o trabalho de abastecimento de água, qualificar os espaços públicos e prosseguir com a promoção da rede social de apoio são apostas a cumprir. Pugnar pela modernização do transporte ferroviário e a defesa da água como bem público são prioridades.
O comício demonstrou a enorme confiança no projecto CDU, onde o trabalho, a honestidade e a competência não são palavras lançadas ao vento.
Em Palmela
Prosseguir o desenvolvimento
Quase 330 apoiantes da CDU participaram no jantar de apresentação dos candidatos no salão dos Bombeiros Voluntários do Pinhal Novo, em Palmela.
A presidente da autarquia que se recandidata a novo mandato, Ana Teresa Vicente destacou a confiança motivada pelo excelente trabalho dos autarcas CDU e lembrou que, em quatro anos, foram cumpridos todos os compromissos assumidos nas cinco freguesias do concelho.
A autarca apelou à mobilização para o voto contra os que difundem falsas promessas. Para Ana Teresa, «o nosso principal adversário não são as outras candidaturas mas a abstenção», e exortou os presentes para que esclareçam sobre o trabalho realizado porque «ele é a melhor prova de que vale a pena votar CDU».
Na sua intervenção, Jerónimo de Sousa elogiou a forte presença de candidatos independentes nas listas por Palmela como espelho do reconhecimento de um trabalho que pôs a autarquia «na primeira linha do desenvolvimento aliando tradição com modernidade».
Salientou ainda que o voto na CDU é «um não ao desencanto e ao desânimo, e um sim à esperança dos que estão sempre com os que menos podem e têm».
Almada não pode parar
O périplo de Jerónimo de Sousa pelo distrito iniciou-se no estaleiro da Câmara Municipal de Almada, em Vale Figueira, acompanhado pela presidente da autarquia que se recandidata a mais um mandato, Maria Emília de Sousa.
Naquele espaço estão sediados vários gabinetes técnicos em simbiose com estaleiros, oficinas e garagens com excelentes condições de trabalho para 600 funcionários. Ali, a formação profissional é levada muito a sério e proporcionada a todos os trabalhadores.
A comitiva CDU – acompanhada também pelo vereador do pelouro do urbanismo, José Gonçalves - visitou os gabinetes técnicos do estaleiro considerado um dos mais modernos do País.
Segundo Maria Emília, «a filosofia dos serviços proporciona a sociabilidade entre os técnicos e os restantes trabalhadores», espelhando bem a forma de trabalhar da CDU.
Efusivamente cumprimentado pelos trabalhadores nas visitas às oficinas, Jerónimo de Sousa e a candidata puderam constatar o apoio dos funcionários à coligação.
A presidente da autarquia salientou que o moderno equipamento ao dispor de Almada está todo pago e destacou a disciplina em termos orçamentais que a actual gestão tem exercido, como exemplo contrastante com outras autarquias governadas por outras forças políticas.
O problema está no PEC
Interrogado sobre o chumbo do Eurostat às contas do Governo português relativas a 2004, Jerónimo de Sousa afirmou tratar-se de «mais uma habilidade contabilística, mas o problema central é saber como vai Portugal responder às exigências draconianas do Pacto de Estabilidade e Crescimento, o PEC, que, em nome da correcção das contas públicas criará um colete apertado para impedir o crescimento económico e exigir cortes no investimento público, em plena fase de destruição do nosso aparelho produtivo, levando a consequências muito dramáticas».
Autoeuropa sob o espectro da crise
Á hora da rendição de turno na Autoeuropa, juntou-se à comitiva da CDU, a presidente da Câmara de Palmela e de novo candidata, Ana Teresa Vicente.
Naquele dia, a imprensa noticiou a intenção da Ford-Volkswagen recusar à unidade a produção do novo modelo automóvel.
«É uma má notícia», considerou Jerónimo. «A médio prazo, caso não haja renovação de modelos, vai-se acentuar uma grave crise no distrito». A situação política na Alemanha com as dificuldades para formar governo após as últimas eleições e a enorme taxa de desemprego que afecta os alemães foram motivos enunciados por Jerónimo para a anunciada decisão.
Forte apoio na Mitrena
Nos estaleiros da Lisnave/Gestenave da Mitrena, em Setúbal, uma calorosa manifestação de apoio dos operários recebeu Jerónimo de Sousa.
O Secretário-Geral do PCP responsabilizou os governos PS e da direita pela crise no sector. Recordou que a Lisnave chegou a ter 10 mil trabalhadores e que se trata de «um exemplo doloroso das consequências da destruição do sector produtivo», salientando que «esta nada teve a ver com questões objectivas da economia, uma vez que a nossa construção naval está apetrechada de mão-de-obra altamente qualificada e o País tem condições geográficas de excelência para desenvolver o sector». Ali trabalham 1200 operários, além de 1500 empregos indirectos.
Arruada de esperança em Setúbal
A arruada pela baixa de Setúbal foi um grande momento de confiança num bom resultado para a CDU. Jerónimo de Sousa foi calorosamente cumprimentado e incentivado a prosseguir a luta «em defesa do povo», referiu um transeunte.
Muitos foram os lojistas que se queixaram da crise, desabafando a frustração sentida por terem votado PS, em Fevereiro.
Jerónimo salientou que a população de Setúbal votou maioritáriamente PS, em Fevereiro, e pode agora constatar «o balanço desastroso de uma política contra os trabalhadores e os pequenos empresários».
Sublinhou ainda que o voto na coligação serve de «censura aos que traem as expectativas e a confiança do povo».
Com toda a limpeza
O Presidente da Câmara e de novo candidato, Carlos de Sousa recordou «a profunda crise financeira deixada na autarquia por uma gestão PS, quando Setúbal era considerada uma das cidades mais sujas de Portugal».
O autarca apelou à população para que compare o asseio das ruas com o estado em que se encontravam na anterior gestão.
Outra marca da diferença deveu-se um estreito contacto mantido com as famílias mais desfavorecidas.
Uma constante auscultação da população foi, para Carlos de Sousa, outra marca da gestão actual.
Contribuir para o desenvolvimento económico, social, cultural e desportivo, e para a melhoria da mobilidade no concelho são linhas prioridades do próximo mandato da CDU «que nunca esconde a verdade aos cidadãos».