Uma força de valores
O voto na CDU é o voto que não trai, afirmou, sábado, o secretário-geral do PCP, numa jornada de campanha em várias localidades do distrito de Évora. É que, ao contrário de outros, depois do dia 9 «faremos aquilo que estamos hoje aqui a dizer», realçou Jerónimo de Sousa.
A CDU é diferente. Foi esta uma das ideias principais que Jerónimo de Sousa vincou no passado sábado, num dia de campanha eleitoral em que andou por várias localidades do distrito de Évora. Para o dirigente do PCP, a diferença da coligação reside no seu projecto e na sua prática política. O secretário-geral comunista recordou que a CDU é a única força que pugna pela «defesa do interesse público acima do interesse privado». Nas autarquias, os eleitos da coligação combatem a especulação imobiliária e consideram que as funções sociais da competência do poder central e local não podem ser prejudicados em benefício de interesses localizados, acentuou Jerónimo de Sousa.
Também em relação aos direitos dos trabalhadores, a CDU marca a diferença, destaca o dirigente comunista: «No quadro de uma grande ofensiva desencadeada por este Governo contra estes trabalhadores (da administração pública, nomeadamente das autarquias) – muitas vezes esquecidos e prejudicados por leis que impedem a concretização, por parte do poder local, de justos anseios e aspirações –, a CDU proclama que não há gestão democrática nas autarquias sem respeito pelos direitos dos seus próprios trabalhadores.»
Mas as singularidades da coligação não ficam por aqui. Nas várias iniciativas em que participou (em Évora, Arraiolos, Estremoz, Borba, Vila Viçosa, Alandroal, Redondo e Montemor-O-Novo), Jerónimo de Sousa não esqueceu de destacar o lema da CDU, a que os seus candidatos dão corpo: trabalho, honestidade e competência. Num almoço em Estemoz, o secretário-geral do PCP dirigiu-se aos candidatos da coligação (no concelho, maioritariamente independentes), realçando o valor do seu gesto de integrarem a CDU neste tempo em que se instalam valores do egoísmo e do individualismo. É que na CDU, lembrou, não se pode esperar mordomias. «O que lhes vai acontecer é uma grande exigência para trabalhar.»
«Temos os melhores candidatos», realçou, não deixando de admitir que nas outras forças políticas também existam «pessoas sérias, que estão preocupadas com as suas terras». Mas, também aqui, há uma diferença. «A CDU tem um projecto, profundamente vincado na democracia participativa», afirmou Jerónimo de Sousa, para quem a CDU é uma força que «ouve, que escuta, que pergunta às populações acerca dos seus anseios e preocupações. Mesmo na formação das listas houve esta preocupação».
Mas as diferenças vão mais longe: nos concelhos e freguesias onde a CDU obtiver maioria, os eleitos não descansarão com estas maiorias. Estarão no dia seguinte a trabalhar em prol das populações que os elegeram.
Dizer e fazer
Uma outra questão mereceu o apontamento do secretário-geral do PCP. Jerónimo de Sousa garantiu que, depois das eleições autárquicas, os eleitos da CDU farão aquilo que andam a dizer no período da campanha eleitoral. Assim, lembrou, votando na CDU tem-se a garantia que o voto não seja enganado nem traído.
Outros não têm este comportamento e prometem o que sabem que não vão cumprir. Assim fez o PS, que obteve, em Fevereiro, maioria absoluta nas eleições legislativas, acusou Jerónimo de Sousa. Para o dirigente do PCP, esta maioria foi obtida com «base em promessas», como a criação de 150 mil empregos, o aumento das reformas e dos salários ou a promoção do crescimento económico.
«Passados seis meses, podemos afirmar que este PS enganou o povo. Fazem o mesmo que o governo anterior: os pobres estão cada vez mais pobres e nunca os ricos tiveram tanto», denunciou o secretário-geral comunista.
Para Jerónimo de Sousa, quando se estiver a votar CDU, no dia 9, está-se a penalizar aqueles que «enganaram o povo». Mas também, destacou, as reforçar aqueles que nunca «viram a cara à luta, que estão com os que menos têm e menos podem, que dão voz aos que não têm voz».
«O voto na CDU vale por dois: vale para eleger gente séria para as autarquias mas também para dizer a este Governo que este é o pior caminho para o desenvolvimento e o progresso do Alentejo e de Portugal», avançou Jerónimo de Sousa, que acusou ainda o Governo de defraudar as esperanças de uma real mudança, e que ditaram os resultados das eleições legislativas. «Contra ventos e marés, contra a ideologia dominante, a CDU aqui está a dizer que não se resigna, não baixa os braços, não se submete», garantiu o secretário-geral do PCP. Também para manter a esperança numa vida melhor, vale a pena dar mais força à CDU, afirmou.
«Água privada? Connosco Não!»
A gestão da água é uma das principais questões em jogo nas próximas eleições autárquicas. Com fortes pressões para a sua privatização – defendida por PS, PSD e PP –, a CDU marca a diferença ao estar firmemente «contra a privatização de um bem público, ligado à vida, um bem inalienável que hoje o grande capital quer transformar no negócio do século», afirmou Jerónimo de Sousa. Hoje está à discussão, na Assembleia da República, um projecto de lei tendente à privatização da água. Para o secretário-geral do PCP, este projecto deixa clara intenção de «privatizar por baixo a água, precisamente pela via das autarquias, através das chamadas concessões».
Em campanha pelo Alentejo, onde que esta questão assume uma importância ainda maior do que noutros pontos do País, Jerónimo de Sousa denunciou os resultados negativos para as populações que esta privatização acarreta. Em alguns locais do País, como Évora, a água sofreu já um aumento de 40 por cento no preço ao consumidor. «A água tem que ser pública para todos e não em conformidade com o bolso de cada um», defendeu o dirigente do PCP. Nos concelhos de Arraiolos e Montemor-O-Novo, por exemplo, foi possível atravessar dois anos de seca, sem carências nem aumentos de preço. Graças a importantes investimentos e planos realizados pelas autarquias, de maioria CDU.
Também em relação aos direitos dos trabalhadores, a CDU marca a diferença, destaca o dirigente comunista: «No quadro de uma grande ofensiva desencadeada por este Governo contra estes trabalhadores (da administração pública, nomeadamente das autarquias) – muitas vezes esquecidos e prejudicados por leis que impedem a concretização, por parte do poder local, de justos anseios e aspirações –, a CDU proclama que não há gestão democrática nas autarquias sem respeito pelos direitos dos seus próprios trabalhadores.»
Mas as singularidades da coligação não ficam por aqui. Nas várias iniciativas em que participou (em Évora, Arraiolos, Estremoz, Borba, Vila Viçosa, Alandroal, Redondo e Montemor-O-Novo), Jerónimo de Sousa não esqueceu de destacar o lema da CDU, a que os seus candidatos dão corpo: trabalho, honestidade e competência. Num almoço em Estemoz, o secretário-geral do PCP dirigiu-se aos candidatos da coligação (no concelho, maioritariamente independentes), realçando o valor do seu gesto de integrarem a CDU neste tempo em que se instalam valores do egoísmo e do individualismo. É que na CDU, lembrou, não se pode esperar mordomias. «O que lhes vai acontecer é uma grande exigência para trabalhar.»
«Temos os melhores candidatos», realçou, não deixando de admitir que nas outras forças políticas também existam «pessoas sérias, que estão preocupadas com as suas terras». Mas, também aqui, há uma diferença. «A CDU tem um projecto, profundamente vincado na democracia participativa», afirmou Jerónimo de Sousa, para quem a CDU é uma força que «ouve, que escuta, que pergunta às populações acerca dos seus anseios e preocupações. Mesmo na formação das listas houve esta preocupação».
Mas as diferenças vão mais longe: nos concelhos e freguesias onde a CDU obtiver maioria, os eleitos não descansarão com estas maiorias. Estarão no dia seguinte a trabalhar em prol das populações que os elegeram.
Dizer e fazer
Uma outra questão mereceu o apontamento do secretário-geral do PCP. Jerónimo de Sousa garantiu que, depois das eleições autárquicas, os eleitos da CDU farão aquilo que andam a dizer no período da campanha eleitoral. Assim, lembrou, votando na CDU tem-se a garantia que o voto não seja enganado nem traído.
Outros não têm este comportamento e prometem o que sabem que não vão cumprir. Assim fez o PS, que obteve, em Fevereiro, maioria absoluta nas eleições legislativas, acusou Jerónimo de Sousa. Para o dirigente do PCP, esta maioria foi obtida com «base em promessas», como a criação de 150 mil empregos, o aumento das reformas e dos salários ou a promoção do crescimento económico.
«Passados seis meses, podemos afirmar que este PS enganou o povo. Fazem o mesmo que o governo anterior: os pobres estão cada vez mais pobres e nunca os ricos tiveram tanto», denunciou o secretário-geral comunista.
Para Jerónimo de Sousa, quando se estiver a votar CDU, no dia 9, está-se a penalizar aqueles que «enganaram o povo». Mas também, destacou, as reforçar aqueles que nunca «viram a cara à luta, que estão com os que menos têm e menos podem, que dão voz aos que não têm voz».
«O voto na CDU vale por dois: vale para eleger gente séria para as autarquias mas também para dizer a este Governo que este é o pior caminho para o desenvolvimento e o progresso do Alentejo e de Portugal», avançou Jerónimo de Sousa, que acusou ainda o Governo de defraudar as esperanças de uma real mudança, e que ditaram os resultados das eleições legislativas. «Contra ventos e marés, contra a ideologia dominante, a CDU aqui está a dizer que não se resigna, não baixa os braços, não se submete», garantiu o secretário-geral do PCP. Também para manter a esperança numa vida melhor, vale a pena dar mais força à CDU, afirmou.
«Água privada? Connosco Não!»
A gestão da água é uma das principais questões em jogo nas próximas eleições autárquicas. Com fortes pressões para a sua privatização – defendida por PS, PSD e PP –, a CDU marca a diferença ao estar firmemente «contra a privatização de um bem público, ligado à vida, um bem inalienável que hoje o grande capital quer transformar no negócio do século», afirmou Jerónimo de Sousa. Hoje está à discussão, na Assembleia da República, um projecto de lei tendente à privatização da água. Para o secretário-geral do PCP, este projecto deixa clara intenção de «privatizar por baixo a água, precisamente pela via das autarquias, através das chamadas concessões».
Em campanha pelo Alentejo, onde que esta questão assume uma importância ainda maior do que noutros pontos do País, Jerónimo de Sousa denunciou os resultados negativos para as populações que esta privatização acarreta. Em alguns locais do País, como Évora, a água sofreu já um aumento de 40 por cento no preço ao consumidor. «A água tem que ser pública para todos e não em conformidade com o bolso de cada um», defendeu o dirigente do PCP. Nos concelhos de Arraiolos e Montemor-O-Novo, por exemplo, foi possível atravessar dois anos de seca, sem carências nem aumentos de preço. Graças a importantes investimentos e planos realizados pelas autarquias, de maioria CDU.