PCP reclama no PE apoio às vítimas dos incêndios
Em carta ao presidente do Parlamento Europeu, os deputados Ilda Figueiredo e Pedro Guerreiro chamam a atenção para as graves consequências dos fogos florestais, que «uma vez mais, atingiram proporções dramáticas em Portugal».
Levando em consideração «a extrema gravidade da situação», os deputados comunistas solicitam a Josep Borrel que «desenvolva todos os esforços necessários para que, após uma avaliação das consequências e prejuízos deles decorrentes, possam ser disponibilizados com celeridade os meios financeiros adequados para apoio às vítimas, às actividades e aos municípios atingidos».
Solicitam ainda o agendamento de «um debate sobre esta trágica situação» na próxima sessão plenária do PE.
Portugal é o país que tem piores resultados na prevenção dos incêndios florestais, segundo um relatório da Comissão Europeia, referido ontem no Diário de Notícias. Os outros quatro países do Sul da Europa (Espanha, França, Itália e Grécia) tiveram em 2004 uma área ardida menor que a média dos últimos 25 anos. Portugal, no entanto, teve em 2004 uma área ardida que é 20 por cento superior à média do último quarto de século. A superfície atingida pelos fogos no nosso país corresponde a 37 por cento de todo o terreno devastado nos cinco países do Sul.
Em 2004, refere-se no relatório, a área fustigada pelos fogos florestais em Portugal foi, mesmo assim, apenas cerca de um terço da que foi devastada em 2003 (130 mil hectares, contra 421 mil, segundo os números oficiais divulgados).
Levando em consideração «a extrema gravidade da situação», os deputados comunistas solicitam a Josep Borrel que «desenvolva todos os esforços necessários para que, após uma avaliação das consequências e prejuízos deles decorrentes, possam ser disponibilizados com celeridade os meios financeiros adequados para apoio às vítimas, às actividades e aos municípios atingidos».
Solicitam ainda o agendamento de «um debate sobre esta trágica situação» na próxima sessão plenária do PE.
Portugal é o país que tem piores resultados na prevenção dos incêndios florestais, segundo um relatório da Comissão Europeia, referido ontem no Diário de Notícias. Os outros quatro países do Sul da Europa (Espanha, França, Itália e Grécia) tiveram em 2004 uma área ardida menor que a média dos últimos 25 anos. Portugal, no entanto, teve em 2004 uma área ardida que é 20 por cento superior à média do último quarto de século. A superfície atingida pelos fogos no nosso país corresponde a 37 por cento de todo o terreno devastado nos cinco países do Sul.
Em 2004, refere-se no relatório, a área fustigada pelos fogos florestais em Portugal foi, mesmo assim, apenas cerca de um terço da que foi devastada em 2003 (130 mil hectares, contra 421 mil, segundo os números oficiais divulgados).