Repressão agravada
O presidente da Câmara de Londres considerou que a protecção da capital britânica exige a retirada das tropas do Iraque. Tony Blair pensa que não...
Tony Blair quer alterar lei dos direitos humanos
Contrariando as teses do primeiro-ministro que insiste em desligar os actos terroristas da presença britânica no Iraque, Ken Livingstone, escreveu, na passada semana, no diário The Guardian que «proteger Londres» implica um trabalho eficaz da polícia, conseguido graças ao apoio das comunidades, mas também a «retirada do Iraque».
Outra visão tem Tony Blair que apresentou, na sexta-feira, dia 5, um polémico pacote de novas medidas repressivas, que incluem a deportação dos cidadãos que incitem ao terrorismo.
As forças de segurança já dispõem de instrumentos que permitem deportar ou recusar a entrada no Reino Unido de pessoas por razões de segurança nacional, mas Blair quer ir mais longe e alargar esses poderes, pretendendo rever a própria lei sobre os direitos do homem.
Para tanto, segundo declarou, os trabalhistas iniciarão consultas com outros partidos políticos para a aprovação de nova legislação, com vista a criminalizar declarações que justifiquem ou glorifiquem actos terroristas, dentro ou fora do Reino Unido. Qualquer cidadão que seja implicado ou tenha qualquer relação com o terrorismo verá automaticamente recusado o pedido de asilo.
Para além disso o governo vai elaborar uma lista de sites na Internet, de livrarias e de centros religiosos considerados extremistas, podendo expulsar os estrangeiros que lhes estejam ligados.
Em estudo está a possibilidade de alargar o período de prisão preventiva para suspeitos de terrorismo, bem como um novo procedimento judicial que permite «pré-julgamentos».
Os lugares de culto passam a poder ser encerrados por «extremismo religioso», enquanto aos representantes da comunidade muçulmana será exigida a sua colaboração no estabelecimento de uma lista de imãs não britânicos considerados como «não qualificados para pregar», aos quais será recusada a permanência no país.
As autoridades desenvolverão esforços com outros países para reforçar o controlo das fronteiras, bem como para lançar uma base de dados internacional com o objectivo de interditar ou expulsar pessoas «cujas actividades ou pontos de vista constituem uma ameaça para a segurança da Grã-Bretanha».
Outra visão tem Tony Blair que apresentou, na sexta-feira, dia 5, um polémico pacote de novas medidas repressivas, que incluem a deportação dos cidadãos que incitem ao terrorismo.
As forças de segurança já dispõem de instrumentos que permitem deportar ou recusar a entrada no Reino Unido de pessoas por razões de segurança nacional, mas Blair quer ir mais longe e alargar esses poderes, pretendendo rever a própria lei sobre os direitos do homem.
Para tanto, segundo declarou, os trabalhistas iniciarão consultas com outros partidos políticos para a aprovação de nova legislação, com vista a criminalizar declarações que justifiquem ou glorifiquem actos terroristas, dentro ou fora do Reino Unido. Qualquer cidadão que seja implicado ou tenha qualquer relação com o terrorismo verá automaticamente recusado o pedido de asilo.
Para além disso o governo vai elaborar uma lista de sites na Internet, de livrarias e de centros religiosos considerados extremistas, podendo expulsar os estrangeiros que lhes estejam ligados.
Em estudo está a possibilidade de alargar o período de prisão preventiva para suspeitos de terrorismo, bem como um novo procedimento judicial que permite «pré-julgamentos».
Os lugares de culto passam a poder ser encerrados por «extremismo religioso», enquanto aos representantes da comunidade muçulmana será exigida a sua colaboração no estabelecimento de uma lista de imãs não britânicos considerados como «não qualificados para pregar», aos quais será recusada a permanência no país.
As autoridades desenvolverão esforços com outros países para reforçar o controlo das fronteiras, bem como para lançar uma base de dados internacional com o objectivo de interditar ou expulsar pessoas «cujas actividades ou pontos de vista constituem uma ameaça para a segurança da Grã-Bretanha».