Em defesa da Serra do Caldeirão
Só o reforço da prevenção e dos meios de combate podem defender a nossa floresta do flagelo dos fogos
Continua por saber qual a opinião do Governo sobre as propostas que têm vindo a ser feitas para reforçar os meios de defesa da Serra do Caldeirão. Depois dos enormes prejuízos provocados pelos incêndios florestais que a varreram o ano passado, destruindo cerca de 40 mil hectares de coberto vegetal, a questão ganhou relevância, pondo na ordem do dia a importância do reforço dos meios de prevenção.
Tanto mais que nas situações de terreno acidentado, como é o caso da Serra do caldeirão, os combates aos incêndios assumem um maior grau de complexidade e de exigência. E, nessa medida, maior importância ganha qualquer redução do tempo entre a detecção do incêndio e o início do combate ao mesmo.
Daí que a bancada comunista tenha dado grande relevância a alertas como o feito pela Associação de Defesa da Serra do Caldeirão dando conta da necessidade de serem colocadas durante a época de incêndios duas viaturas vocacionados para esse combate no Barranco Velho. Trata-se, segundo aquela associação, de assegurar uma intervenção atempada que evite a destruição da mancha florestal existente entre as freguesias do Ameixial, Cachopo e o norte das freguesias de S. Brás de Alportel e Salir. Isto porque, pelo que se sabe, os 40 a 50 minutos que demora a deslocação de uma viatura de Loulé, neste caso, representa uma eternidade, nada podendo fazer o helicóptero estacionado em Cachopo se o incêndio deflagrar durante a noite.
Por isso a diligência do deputado comunista José Soeiro, em requerimento ao Governo, com vista a apurar se este tem conhecimento das referidas propostas da Associação de defesa da Serra do Caldeirão, se as considera justas e oportunas e se pensa dar-lhes aplicação prática.
Tanto mais que nas situações de terreno acidentado, como é o caso da Serra do caldeirão, os combates aos incêndios assumem um maior grau de complexidade e de exigência. E, nessa medida, maior importância ganha qualquer redução do tempo entre a detecção do incêndio e o início do combate ao mesmo.
Daí que a bancada comunista tenha dado grande relevância a alertas como o feito pela Associação de Defesa da Serra do Caldeirão dando conta da necessidade de serem colocadas durante a época de incêndios duas viaturas vocacionados para esse combate no Barranco Velho. Trata-se, segundo aquela associação, de assegurar uma intervenção atempada que evite a destruição da mancha florestal existente entre as freguesias do Ameixial, Cachopo e o norte das freguesias de S. Brás de Alportel e Salir. Isto porque, pelo que se sabe, os 40 a 50 minutos que demora a deslocação de uma viatura de Loulé, neste caso, representa uma eternidade, nada podendo fazer o helicóptero estacionado em Cachopo se o incêndio deflagrar durante a noite.
Por isso a diligência do deputado comunista José Soeiro, em requerimento ao Governo, com vista a apurar se este tem conhecimento das referidas propostas da Associação de defesa da Serra do Caldeirão, se as considera justas e oportunas e se pensa dar-lhes aplicação prática.