Água começa a faltar
A falta de água começa a fazer-se sentir no Algarve, ao contrário do que algumas entidades responsáveis da região vinham afirmando, numa «operação de marketing» que procurava salvaguardar a época balnear e turismo. Assim, algumas aldeias serranas começam já a ser abastecidas por autotanques, surgem cortes regulares no abastecimento de água em várias zonas e a prosseguir ao ritmo actual a extracção de água no aquífero de Querença este deixará não só de dar resposta ao problema como poderá comprometer o seu futuro por muitos anos.
A denúncia pertence à Direcção da Organização Regional do Algarve que, num alerta à opinião pública, volta a manifestar as suas preocupações relativamente à seca e à falta de água.
Considerando embora a actividade turística de enorme importância para a região e para o país – como, de resto, as propostas e iniciativas do PCP demonstram –, os comunistas recusam que se submeta tudo aos seus interesses e que não se fale verdade aos algarvios. Aliás, lembram, «no exacto momento em que na Assembleia da República discutia a nova Lei da Água, a Câmara Municipal de Faro avançava, com o acordo do PS, na privatização da sua gestão através da criação de uma empresa».
Daí que a DORAL não entenda o desafio para debates que o «Dr. Apolinário» lançou ao «Dr. Vitorino». «Debates sobre quê?», pergunta, «sobre «aquilo em que estão de acordo e fingem estar em desacordo?»
«O uso da água não pode ser tratado na perspectiva da sua apropriação nem do seu comércio», sublinha, por fim o PCP, pois como «elemento contínuo do ciclo hidrológico», a «vida e as actividades humanas dependem dessa circulação comum que liga todos os seres vivos.»
A denúncia pertence à Direcção da Organização Regional do Algarve que, num alerta à opinião pública, volta a manifestar as suas preocupações relativamente à seca e à falta de água.
Considerando embora a actividade turística de enorme importância para a região e para o país – como, de resto, as propostas e iniciativas do PCP demonstram –, os comunistas recusam que se submeta tudo aos seus interesses e que não se fale verdade aos algarvios. Aliás, lembram, «no exacto momento em que na Assembleia da República discutia a nova Lei da Água, a Câmara Municipal de Faro avançava, com o acordo do PS, na privatização da sua gestão através da criação de uma empresa».
Daí que a DORAL não entenda o desafio para debates que o «Dr. Apolinário» lançou ao «Dr. Vitorino». «Debates sobre quê?», pergunta, «sobre «aquilo em que estão de acordo e fingem estar em desacordo?»
«O uso da água não pode ser tratado na perspectiva da sua apropriação nem do seu comércio», sublinha, por fim o PCP, pois como «elemento contínuo do ciclo hidrológico», a «vida e as actividades humanas dependem dessa circulação comum que liga todos os seres vivos.»