Dar voz a quem não tem voz!
Concebida pelos comunistas como plateia para a defesa intransigente dos trabalhadores e do povo, a Assembleia da República é, e tem de ser, um espaço em que a luta travada – nas fábricas, nas terras, nas ruas – por milhares e milhares de pessoas tem a sua voz pela voz dos deputados comunistas. Foi o que aconteceu uma vez mais, na passada semana, com a entrega, por parte do deputado Agostinho Lopes, de dois requerimentos relacionados com os problemas sentidos pelos trabalhadores da Portucel Tejo e da M. Carmona. Mais uma vez, foi o PCP, que visitou ambas as empresas, a dar voz à luta e às preocupações destes trabalhadores, que de outra forma não a teriam junto do Governo.
O deputado comunista Agostinho Lopes, referindo-se à privatização da Portucel-Tejo, em Vila Velha de Ródão acusou o Governo de manter na penumbra os pormenores do respectivo processo, do concurso, dos protocolos de privatização, do actual quadro de accionistas. Entretanto, denunciou, na empresa, com a privatização em andamento, «continuam as rescisões de contrato de trabalhadores qualificados, cresce a precariedade, a polivalência e as debilidades de formação profissional, e os acidentes laborais entre os trabalhadores mais jovens, desenvolve-se de forma acentuada e crescente o outsourcing».
Relativamente à situação na empresa M. Carmona, localizada no concelho de Castelo Branco, Agostinho Lopes, após lembrar o problema da indústria têxtil nacional, realçou as 40 pessoas que, desde Maio, não recebem o salário na M. Carmona. A empresa, contou o deputado do PCP, «não deixou completamente de laborar mas os trabalhadores, por não receberem salários, suspenderam a sua actividade na empresa desde o início de Junho». E lembrou em seguida que esta empresa é gerida pela «mesma equipa que fechou a Vodragés, em Seia, num processo semelhante, com contornos de grande opacidade» e que dispôs nos últimos anos de «um importante conjunto de ajudas financeiras, do Estado português e da União Europeia, para apoio à sua modernização tecnológica e produtiva e que, nem por isso, impediram que a situação chegasse a este ponto».
O deputado comunista Agostinho Lopes, referindo-se à privatização da Portucel-Tejo, em Vila Velha de Ródão acusou o Governo de manter na penumbra os pormenores do respectivo processo, do concurso, dos protocolos de privatização, do actual quadro de accionistas. Entretanto, denunciou, na empresa, com a privatização em andamento, «continuam as rescisões de contrato de trabalhadores qualificados, cresce a precariedade, a polivalência e as debilidades de formação profissional, e os acidentes laborais entre os trabalhadores mais jovens, desenvolve-se de forma acentuada e crescente o outsourcing».
Relativamente à situação na empresa M. Carmona, localizada no concelho de Castelo Branco, Agostinho Lopes, após lembrar o problema da indústria têxtil nacional, realçou as 40 pessoas que, desde Maio, não recebem o salário na M. Carmona. A empresa, contou o deputado do PCP, «não deixou completamente de laborar mas os trabalhadores, por não receberem salários, suspenderam a sua actividade na empresa desde o início de Junho». E lembrou em seguida que esta empresa é gerida pela «mesma equipa que fechou a Vodragés, em Seia, num processo semelhante, com contornos de grande opacidade» e que dispôs nos últimos anos de «um importante conjunto de ajudas financeiras, do Estado português e da União Europeia, para apoio à sua modernização tecnológica e produtiva e que, nem por isso, impediram que a situação chegasse a este ponto».