10 milhões podem morrer de fome
Em cada quatro segundos morre uma pessoa de fome no mundo, alertam a Organização da ONU para a Agricultura e Alimentação (FAO) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA), pedindo ajuda urgente para evitar que 10 milhões de pessoas morram de desnutrição na África Austral.
Segundo os dois organismos internacionais, a brutal ameaça está relacionada com as más colheitas que este ano se registaram no Lesoto, Malawi, Moçambique, Swazilândia, Tanzânia, Botswana, Zâmbia e Zimbabwe, fruto de uma desastrosa combinação de secas e inundações. A situação naqueles países ressentiu-se igualmente da falta de fertilizantes e de sementes, bem como do impacto da pandemia da Sida sobre as populações rurais.
«Devido à gravidade desta situação os governos dadores em todo o mundo devem responder com urgência para evitar que esta propagação da fome se converta num desastre humanitário», afirma a FAO.
Segundo os prognósticos da FAO e do PMA, o país em situação mais grave é o Malawi, que necessita de ajuda alimentar para mais de quatro milhões de pessoas, ou seja, 34 por cento da população. Também a República Democrática do Congo (RDC) se encontra num estado de grande precariedade, com a desnutrição a provocar a morte de 48 por cento das crianças com menos de cinco anos de idade.
Entretanto, os estudos realizados indicam que a ameaça de fome nestes países do Sul de África manter-se-á latente até serem conhecidos os resultados das próximas colheitas, em Maio de 2006.
Segundo os dois organismos internacionais, a brutal ameaça está relacionada com as más colheitas que este ano se registaram no Lesoto, Malawi, Moçambique, Swazilândia, Tanzânia, Botswana, Zâmbia e Zimbabwe, fruto de uma desastrosa combinação de secas e inundações. A situação naqueles países ressentiu-se igualmente da falta de fertilizantes e de sementes, bem como do impacto da pandemia da Sida sobre as populações rurais.
«Devido à gravidade desta situação os governos dadores em todo o mundo devem responder com urgência para evitar que esta propagação da fome se converta num desastre humanitário», afirma a FAO.
Segundo os prognósticos da FAO e do PMA, o país em situação mais grave é o Malawi, que necessita de ajuda alimentar para mais de quatro milhões de pessoas, ou seja, 34 por cento da população. Também a República Democrática do Congo (RDC) se encontra num estado de grande precariedade, com a desnutrição a provocar a morte de 48 por cento das crianças com menos de cinco anos de idade.
Entretanto, os estudos realizados indicam que a ameaça de fome nestes países do Sul de África manter-se-á latente até serem conhecidos os resultados das próximas colheitas, em Maio de 2006.