Coreia do Norte e EUA voltam às negociações
A quarta ronda negocial entre a Coreia do Norte e os EUA tem lugar na semana de 25 de Julho e deve realizar-se em Pequim, sede dos três primeiros encontros.
«As negociações são a única via para a solução da crise»
O anúncio foi feito pelas autoridades norte-coreanas no final da semana passada e significa o regresso de Pyongyang às negociações sobre o seu programa nuclear, suspensas desde 10 de Fevereiro devido à política hostil praticada por Washington. Na altura, a Coreia do Norte exigiu aos EUA a garantia de que não invadiria o país e o reconhecimento da sua soberania, pressupostos para o reatar do processo negocial que entretanto terão sido satisfeitos.
A decisão de Pyongyang foi recebida com satisfação pela Rússia e pela China, países que participam juntamente com a Coreia do Sul e Japão como mediadores do processo.
Em Moscovo, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Alexander Yakovenko, reafirmou a posição russa de que as negociações são «a única via para a solução da crise». Por seu lado, o responsável pelas Relações Externas da Duma (Parlamento), Konstantín Kosachov, sublinhou que seria um «erro» pressionar os dirigentes norte-coreanos, o que só provocaria mais resistência, uma atitude «perigosa» quando se trata de armas nucleares.
Recorde-se que a Coreia do Norte assumiu, a 10 de Fevereiro, ter armamento nuclear.
No mesmo sentido se pronunciou o presidente chinês, Hu Jintao, afirmando que o problema nuclear na península coreana deve ser resolvido de forma pacífica, através do diálogo, pois está em causa a paz e a estabilidade de todo o nordeste asiática.
A China afirma-se disposta a prosseguir contactos estreitos com todas as partes envolvidas no processo, participando construtivamente na procura de soluções.
Estas declarações foram feitas no domingo, 10 de Julho, durante o encontro do dirigente chinês com a secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, que efectuou uma visita a Pequim, no âmbito de um périplo pela região que incluiu ainda a Tailândia, Coreia do Sul e Japão.
Cooperação
A ronda de Condoleezza Rice visou aumentar a cooperação com os países da região no âmbito do que Washington designa por «combate ao terrorismo».
Em Banguecoque, Tailândia, Rice garantiu que o «extremismo é uma ameaça mundial e tem a sua manifestação no sudeste asiático», pelo que os EUA estão a intensificar a cooperação com os seus parceiros locais quer ao nível dos serviços de espionagem quer das forças de segurança. Especialistas norte-americanos estão actualmente a treinar e a dar assistência às forças tailandesas, informou Rice.
A decisão de Pyongyang foi recebida com satisfação pela Rússia e pela China, países que participam juntamente com a Coreia do Sul e Japão como mediadores do processo.
Em Moscovo, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Alexander Yakovenko, reafirmou a posição russa de que as negociações são «a única via para a solução da crise». Por seu lado, o responsável pelas Relações Externas da Duma (Parlamento), Konstantín Kosachov, sublinhou que seria um «erro» pressionar os dirigentes norte-coreanos, o que só provocaria mais resistência, uma atitude «perigosa» quando se trata de armas nucleares.
Recorde-se que a Coreia do Norte assumiu, a 10 de Fevereiro, ter armamento nuclear.
No mesmo sentido se pronunciou o presidente chinês, Hu Jintao, afirmando que o problema nuclear na península coreana deve ser resolvido de forma pacífica, através do diálogo, pois está em causa a paz e a estabilidade de todo o nordeste asiática.
A China afirma-se disposta a prosseguir contactos estreitos com todas as partes envolvidas no processo, participando construtivamente na procura de soluções.
Estas declarações foram feitas no domingo, 10 de Julho, durante o encontro do dirigente chinês com a secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, que efectuou uma visita a Pequim, no âmbito de um périplo pela região que incluiu ainda a Tailândia, Coreia do Sul e Japão.
Cooperação
A ronda de Condoleezza Rice visou aumentar a cooperação com os países da região no âmbito do que Washington designa por «combate ao terrorismo».
Em Banguecoque, Tailândia, Rice garantiu que o «extremismo é uma ameaça mundial e tem a sua manifestação no sudeste asiático», pelo que os EUA estão a intensificar a cooperação com os seus parceiros locais quer ao nível dos serviços de espionagem quer das forças de segurança. Especialistas norte-americanos estão actualmente a treinar e a dar assistência às forças tailandesas, informou Rice.