Comunidades emigrantes
O plenário mundial do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) criticou o Governo pela ausência de uma política que contemple os cerca de cinco milhões de portugueses espalhados pelo mundo. A acusação surgiu no final dos trabalhos que reuniram durante três dias da passada semana, na Assembleia da Republica, em Lisboa, 96 representantes das comunidades portuguesas para debaterem as linhas orientadoras de uma «política global» para a emigração.
Os conselheiros pediram um ensino do português no estrangeiro mais digno, melhores condições nos consulados e uma reestruturação aos apoios sociais concedidos pelo Governo aos emigrantes e idosos carenciados.
Casos de escravatura e de exploração de mão-de-obra portuguesa nalguns países da Europa, nomeadamente no Reino Unido, Espanha, Holanda e Suíça, foram também denunciados pelos conselheiros.
Nesse sentido, exigiram ao Governo que actue junto dos parceiros comunitários para que se tomem medidas apropriadas contra esta situação. O plenário mundial ficou ainda marcado pela aprovação do manifesto «Uma política global para as comunidades portuguesas», que defende um processo de «reconstrução nacional» que envolva os emigrantes.
Os conselheiros pediram um ensino do português no estrangeiro mais digno, melhores condições nos consulados e uma reestruturação aos apoios sociais concedidos pelo Governo aos emigrantes e idosos carenciados.
Casos de escravatura e de exploração de mão-de-obra portuguesa nalguns países da Europa, nomeadamente no Reino Unido, Espanha, Holanda e Suíça, foram também denunciados pelos conselheiros.
Nesse sentido, exigiram ao Governo que actue junto dos parceiros comunitários para que se tomem medidas apropriadas contra esta situação. O plenário mundial ficou ainda marcado pela aprovação do manifesto «Uma política global para as comunidades portuguesas», que defende um processo de «reconstrução nacional» que envolva os emigrantes.