Mortalidade infantil

Todos os anos morrem em Portugal 500 crianças à nascença ou antes de completarem uma semana de vida. Estes números, ainda que insatisfatórios, traduzem bem a enorme evolução positiva registada no país nos últimos 30 anos em termos de saúde materno-infantil.
É que a mortalidade perinatal, ocorrida a partir das 28 semanas de gestação e até uma semana depois do parto, sendo de 32 casos por cada mil nados vivos em 1975, passou actualmente para os cinco casos por cada mil nados-vivos, disse Beatriz Calado, da Divisão de Saúde Reprodutiva da Direcção-Geral de Saúde (DGS).
Para aquela especialista, que falava à margem do seminário sobre Saúde Materno-Infantil e Maternidade Segura, muitas destas mortes estão relacionadas com «uma certa desigualdade nos acessos aos cuidados de saúde de populações mais desfavorecida».
A mortalidade infantil durante o primeiro ano de vida também desceu de forma muito acentuada depois do 25 de Abril, passando de 40 mortes por cada mil nados-vivos em 1975 para quatro. Sucesso que é indissociável do Serviço Nacional de Saúde e do esforço dos seus profissionais, não obstante os ataques a que tem sido sujeito por parte de sucessivos governos.


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