Parlamento aprova voto de pesar
«A marca da superior dimensão política, ideológica, intelectual, humana do camarada Álvaro Cunhal ficou impressivamente gravada neste Partido que é o nosso, neste colectivo partidário firme nos seus ideais e nos seus princípios; neste colectivo partidário fraterno e solidário, unido num imenso abraço de camaradagem e amizade».
São palavras de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, proferidas em tom emocionado na Assembleia da República no dia seguinte ao «acto de homenagem incomparável» que foi a última despedida dos comunistas, dos trabalhadores e do povo português a Álvaro Cunhal.
«Sentidas condolências» pelo falecimento do histórico dirigente comunista foram também expressas pela Assembleia da República em voto de pesar apresentado pelo Grupo Parlamentar do PCP.
O texto foi aprovado na totalidade com os votos do PCP, PS, BE e Partido Ecologista «Os Verdes», tendo PSD e CDS/PP – após solicitarem a separação da votação em duas partes - votado favoravelmente apenas a parte correspondente ao pesar pela morte e envio de condolências à família, abstendo-se nos considerandos que falavam do percurso e do papel de Álvaro Cunhal ao longo dos seus mais de 74 anos de acção e intervenção política.
Cumprido por todos os deputados presentes foi ainda um minuto de silêncio em memória de Álvaro Cunhal.
«Sentidas condolências» pelo falecimento do histórico dirigente comunista foram também expressas pela Assembleia da República em voto de pesar apresentado pelo Grupo Parlamentar do PCP.
O texto foi aprovado na totalidade com os votos do PCP, PS, BE e Partido Ecologista «Os Verdes», tendo PSD e CDS/PP – após solicitarem a separação da votação em duas partes - votado favoravelmente apenas a parte correspondente ao pesar pela morte e envio de condolências à família, abstendo-se nos considerandos que falavam do percurso e do papel de Álvaro Cunhal ao longo dos seus mais de 74 anos de acção e intervenção política.
Cumprido por todos os deputados presentes foi ainda um minuto de silêncio em memória de Álvaro Cunhal.