Gasoduto indo-paquistanês
A Índia e o Paquistão iniciaram no passado domingo o processo de negociações para a construção de um gasoduto a partir do Irão.
De acordo com a Prensa Latina, as conversações entre representantes dos dois países, que decorreram durante dois dias, foram encabeçadas pelo ministro indiano de Hidrocarbonetos, Mani Shankar Aiyar, e pelo seu homólogo paquistanês, Amanula Jan Yadún.
Apesar das pressões dos Estados Unidos para que o projecto seja suspenso, tanto a Índia como o Paquistão se afirmam empenhados na construção do gasoduto, que terá 2775 quilómetros de comprimento e um custo previsto de quatro mil milhões de dólares.
A concretizar-se, este será o maior projecto de cooperação económica entre os dois países, cujas relações têm sido difíceis desde a respectiva independência, em 1947 - passaram já por três vezes por confrontos armados e têm na disputa de Cachemira uma permanente fonte de tensão.
Apostada no controlo das riquezas energéticas da região, a Casa Branca não vê com bons olhos esta cooperação indo-paquistanesa, como de resto fez saber a secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, na sua recente visita a Nova Deli. O pretexto invocado por Washington para desaprovar o projecto é a alegada - mas não provada - aposta do regime iraniano no desenvolvimento do seu programa nuclear para fins militares. A argumentação de Rice não convenceu a Índia, para quem este projecto é de importância vital para dar resposta às necessidades energéticas do país, o segundo mais povoado do mundo.
De acordo com a Prensa Latina, as conversações entre representantes dos dois países, que decorreram durante dois dias, foram encabeçadas pelo ministro indiano de Hidrocarbonetos, Mani Shankar Aiyar, e pelo seu homólogo paquistanês, Amanula Jan Yadún.
Apesar das pressões dos Estados Unidos para que o projecto seja suspenso, tanto a Índia como o Paquistão se afirmam empenhados na construção do gasoduto, que terá 2775 quilómetros de comprimento e um custo previsto de quatro mil milhões de dólares.
A concretizar-se, este será o maior projecto de cooperação económica entre os dois países, cujas relações têm sido difíceis desde a respectiva independência, em 1947 - passaram já por três vezes por confrontos armados e têm na disputa de Cachemira uma permanente fonte de tensão.
Apostada no controlo das riquezas energéticas da região, a Casa Branca não vê com bons olhos esta cooperação indo-paquistanesa, como de resto fez saber a secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, na sua recente visita a Nova Deli. O pretexto invocado por Washington para desaprovar o projecto é a alegada - mas não provada - aposta do regime iraniano no desenvolvimento do seu programa nuclear para fins militares. A argumentação de Rice não convenceu a Índia, para quem este projecto é de importância vital para dar resposta às necessidades energéticas do país, o segundo mais povoado do mundo.