Presidente da Bolívia renuncia
O presidente da Bolívia, Carlos Mesa, demitiu-se na noite de segunda-feira face à vaga de protestos sociais que paralisa o país há várias semanas.
Mesa, que continuará no cargo até que o Congresso se pronuncie sobre a demissão, fez o anúncio numa mensagem televisiva em que apelou ao fim dos protestos iniciados a 16 de Maio.
Segundo a Prensa Latina, o presidente demissionário considera que a Bolívia vive um dos momentos mais difíceis da sua história, e classifica a crescente contestação popular em defesa da nacionalização dos hidrocarbonetos e pela convocação de uma Assembleia Constituinte como uma «experiência terrivelmente traumática» que está a levar o país para um caminho diferente do que ele deseja. Exigindo que as organizações populares conduzam as suas reivindicações no âmbito da Constituição e das leis, sem levar o país para uma confrontação violenta, Mesa garantiu que põe o cargo à disposição do Congresso «para não ser um obstáculo, nem um elemento negativo, nem um factor de obstrução» à resolução da crise.
Mesa assumiu o cargo a 17 de Outubro de 2003, na sequência de uma rebelião social que obrigou à renúncia do seu antecessor, Gonzalo Sánchez de Lozada, e impôs uma agenda de mudanças sociais e políticas que as organizações populares consideram não estar a ser cumprida.
Mesa, que continuará no cargo até que o Congresso se pronuncie sobre a demissão, fez o anúncio numa mensagem televisiva em que apelou ao fim dos protestos iniciados a 16 de Maio.
Segundo a Prensa Latina, o presidente demissionário considera que a Bolívia vive um dos momentos mais difíceis da sua história, e classifica a crescente contestação popular em defesa da nacionalização dos hidrocarbonetos e pela convocação de uma Assembleia Constituinte como uma «experiência terrivelmente traumática» que está a levar o país para um caminho diferente do que ele deseja. Exigindo que as organizações populares conduzam as suas reivindicações no âmbito da Constituição e das leis, sem levar o país para uma confrontação violenta, Mesa garantiu que põe o cargo à disposição do Congresso «para não ser um obstáculo, nem um elemento negativo, nem um factor de obstrução» à resolução da crise.
Mesa assumiu o cargo a 17 de Outubro de 2003, na sequência de uma rebelião social que obrigou à renúncia do seu antecessor, Gonzalo Sánchez de Lozada, e impôs uma agenda de mudanças sociais e políticas que as organizações populares consideram não estar a ser cumprida.