Não à liberalização
Sob o signo da «defesa do serviço público, do emprego, dos salários, do frete ferroviário e do direito à greve», os trabalhadores dos caminhos de ferro franceses cumpriram, no dia 2, um dia de greve nacional.
O referendo francês deu novo alento à luta contra as liberalizações
Esta paralisação, a quarta no sector desde o início do ano, foi convocada por quatro dos oito sindicatos, designadamente pela CGT, FO, Sud Rail e CGC, que representam 70 por cento dos ferroviários franceses, provocando fortes perturbações na circulação de composições em todo o país.
As ligações suburbanas foram particularmente afectadas, com apenas entre cinco a dez por cento dos comboios em funcionamento, em particular nas regiões Aqutânia, Alsácia, France-Comté e Languedoc-Roussilklon. Na grande região parisiense, Ile-de- France, entre 50 a 75 por cento do tráfego não se realizou. Também as linhas de alta velocidade, TGV, foram atingidas pela greve, com uma redução de um terço da circulação.
Os sindicatos contestam a supressão de três mil postos de trabalho, durante o presente ano, e opõem-se à intenção de impor um serviço mínimo garantido nos dias de greve, nomeadamente, na região de Paris. Reclamam ainda uma revalorização dos salários superior à proposta de um por cento avançada em Fevereiro pela administração da SNCF.
A CGT tem convocadas acções para o próximo dia 13 para impedir a circulação do primeiro comboio de frete privado que inicia actividade na rede ferroviária do país.
Para o secretário-geral da CGT-Ferroviários, Didier Le Reste, «2005 é um ano charneira para o futuro do serviço público ferroviário», notando que «o resultado do referendo» ao tratado constitucional «constitui um ponto de apoio suplementar para a rejeição das políticas liberais no sector».
Entretanto, na segunda-feira, dia 6, os sindicatos iniciaram uma nova ronda de negociações, que terminará em 4 de Julho com uma mesa redonda em que participam , todas as estruturas sindicais e representantes da administração.
As ligações suburbanas foram particularmente afectadas, com apenas entre cinco a dez por cento dos comboios em funcionamento, em particular nas regiões Aqutânia, Alsácia, France-Comté e Languedoc-Roussilklon. Na grande região parisiense, Ile-de- France, entre 50 a 75 por cento do tráfego não se realizou. Também as linhas de alta velocidade, TGV, foram atingidas pela greve, com uma redução de um terço da circulação.
Os sindicatos contestam a supressão de três mil postos de trabalho, durante o presente ano, e opõem-se à intenção de impor um serviço mínimo garantido nos dias de greve, nomeadamente, na região de Paris. Reclamam ainda uma revalorização dos salários superior à proposta de um por cento avançada em Fevereiro pela administração da SNCF.
A CGT tem convocadas acções para o próximo dia 13 para impedir a circulação do primeiro comboio de frete privado que inicia actividade na rede ferroviária do país.
Para o secretário-geral da CGT-Ferroviários, Didier Le Reste, «2005 é um ano charneira para o futuro do serviço público ferroviário», notando que «o resultado do referendo» ao tratado constitucional «constitui um ponto de apoio suplementar para a rejeição das políticas liberais no sector».
Entretanto, na segunda-feira, dia 6, os sindicatos iniciaram uma nova ronda de negociações, que terminará em 4 de Julho com uma mesa redonda em que participam , todas as estruturas sindicais e representantes da administração.