O fim dos privilégios
O presidente venezuelano Hugo Chavez anunciou, domingo, na habitual rubrica semanal de rádio e televisão «Alô Presidente», que pretende cobrar, com retroactivos, os impostos devidos pelas companhias petrolíferas estrangeiras que trabalham no país.
«As transnacionais que operam na Venezuela, não todas, mas boa parte delas, têm que pagar, devem-nos muito em impostos», disse Chavez que usou mesmo uma expressão de força para reafirmar o cumprimento desse objectivo: «recuperaremos o dinheiro até ao último centavo»
Na mira do presidente estão a norte-americana Texaco, a britânica BP, a espanhola Repsol, a francesa Total-Fina, a brasileira Petrobras, a holandesa Shell e a estatal chinesa, companhias que, de acordo com os dados avançados, exploraram os recursos naturais da Venezuela durante anos gozando de condições fiscais e regalias lesivas aos interesses do Estado.
A intenção, agora divulgada por Hugo Chavez, surge depois da Assembleia Nacional ter aprovado, sábado, a abertura de uma investigação aos contratos de exploração firmados anteriormente com as empresas referidas.
Recuperar sector chave
A cobrança de impostos devidos pelas multinacionais é, neste contexto, apenas parte do problema e até já tinha sido abordada no início do mês de Abril pelo ministro da Energia, Rafael Ramirez.
Em causa está o controle de um sector chave para a economia da Venezuela, o quinto maior produtor de crude do mundo.
Numa intervenção proferida quinta-feira da semana passada, Chavez explicou que a empresa estatal de petróleo do país tem sido alvo de uma campanha difamatória por parte dos meios de comunicação social, sobretudo movida pelos diários El Nacional e Universal por alegada incapacidade da PVDSA (sigla da petrolífera estatal da Venezuela), em cumprir os compromissos assumidas na Organização de Países Produtores de Petróleo (OPEP).
Admitindo que ainda há muitos erros para corrigir na administração da empresa, Chavez rebateu as afirmações da imprensa e revelou o que não tem sido publicado. Parte dos proveitos financeiros obtidos com a exploração de hidrocarbonetos foi aplicado na requalificação e construção de casas, transportes públicos, assistência médica e sanitária ou investido na educação popular e formação de quadros superiores.
«As transnacionais que operam na Venezuela, não todas, mas boa parte delas, têm que pagar, devem-nos muito em impostos», disse Chavez que usou mesmo uma expressão de força para reafirmar o cumprimento desse objectivo: «recuperaremos o dinheiro até ao último centavo»
Na mira do presidente estão a norte-americana Texaco, a britânica BP, a espanhola Repsol, a francesa Total-Fina, a brasileira Petrobras, a holandesa Shell e a estatal chinesa, companhias que, de acordo com os dados avançados, exploraram os recursos naturais da Venezuela durante anos gozando de condições fiscais e regalias lesivas aos interesses do Estado.
A intenção, agora divulgada por Hugo Chavez, surge depois da Assembleia Nacional ter aprovado, sábado, a abertura de uma investigação aos contratos de exploração firmados anteriormente com as empresas referidas.
Recuperar sector chave
A cobrança de impostos devidos pelas multinacionais é, neste contexto, apenas parte do problema e até já tinha sido abordada no início do mês de Abril pelo ministro da Energia, Rafael Ramirez.
Em causa está o controle de um sector chave para a economia da Venezuela, o quinto maior produtor de crude do mundo.
Numa intervenção proferida quinta-feira da semana passada, Chavez explicou que a empresa estatal de petróleo do país tem sido alvo de uma campanha difamatória por parte dos meios de comunicação social, sobretudo movida pelos diários El Nacional e Universal por alegada incapacidade da PVDSA (sigla da petrolífera estatal da Venezuela), em cumprir os compromissos assumidas na Organização de Países Produtores de Petróleo (OPEP).
Admitindo que ainda há muitos erros para corrigir na administração da empresa, Chavez rebateu as afirmações da imprensa e revelou o que não tem sido publicado. Parte dos proveitos financeiros obtidos com a exploração de hidrocarbonetos foi aplicado na requalificação e construção de casas, transportes públicos, assistência médica e sanitária ou investido na educação popular e formação de quadros superiores.