Governo tem de agir
O PCP voltou a insistir no pedido de esclarecimento ao Governo sobre o que este pensa fazer para garantir a viabilização económica da M.B. Pereira da Costa. O futuro da empresa depende de uma necessária e urgente intervenção governamental, capaz de manter a laboração, defender os postos de trabalho, garantir ao Estado a recuperação de parte das dívidas e evitar novos encargos, intervenção que tarda em chegar.
Com efeito, como salientam os deputados do PCP Francisco Lopes e António Filipe, em requerimento ao Governo, a verdade é que o tempo para que essa solução seja viável está a esgotar-se, na medida em que depende do não encerramento da empresa.
Daí a preocupação revelada pela bancada comunista, no seguimento de outras diligências suas sobre o mesmo assunto, perante o quadro em que se encontra a M.B. Pereira da Costa, cuja falência foi decretada em Novembro de 2004, depois de um ano em "recuperação" com administração judicial.
Hoje, como é lembrado no requerimento, com o aval judicial, a empresa continua a laborar, tendo revelado no último ano e meio, depois de liberta da sua anterior administração, a sua viabilidade económica, não obstante as muitas limitações no acesso ao seu mercado natural – as obras públicas – devido à ausência das necessárias certidões fiscais.
Recorde-se que o Estado português detém mais de 50 por cento dos créditos sobre a empresa, facto que não foi suficiente para alterar a atitude de inércia do anterior governo, que sempre se recusou a ter uma intervenção real sobre o problema, tornando-se assim responsável pelo degradar da situação.
Com efeito, como salientam os deputados do PCP Francisco Lopes e António Filipe, em requerimento ao Governo, a verdade é que o tempo para que essa solução seja viável está a esgotar-se, na medida em que depende do não encerramento da empresa.
Daí a preocupação revelada pela bancada comunista, no seguimento de outras diligências suas sobre o mesmo assunto, perante o quadro em que se encontra a M.B. Pereira da Costa, cuja falência foi decretada em Novembro de 2004, depois de um ano em "recuperação" com administração judicial.
Hoje, como é lembrado no requerimento, com o aval judicial, a empresa continua a laborar, tendo revelado no último ano e meio, depois de liberta da sua anterior administração, a sua viabilidade económica, não obstante as muitas limitações no acesso ao seu mercado natural – as obras públicas – devido à ausência das necessárias certidões fiscais.
Recorde-se que o Estado português detém mais de 50 por cento dos créditos sobre a empresa, facto que não foi suficiente para alterar a atitude de inércia do anterior governo, que sempre se recusou a ter uma intervenção real sobre o problema, tornando-se assim responsável pelo degradar da situação.