Parlamento bielorrusso condena pressões
O parlamento da Bielorrússia denunciou a crescente pressão política que o Ocidente exerce sobre o governo de Alekssander Lukachenko que, nas últimas semanas, foi rotulado como «o último ditador da Europa» pela secretária de Estado dos EUA, Condolezza Rice.
O Ocidente põe em causa o referendo realizado em Outubro passado sobre a revisão da constituição do país, permitindo a recandidatura de Lukachenko, no poder desde há 12 anos, às presidenciais de 2006.
Após a consulta, o governo dos Estados Unidos anunciou sanções económicas e autorizou ajudas a grupos políticos da oposição.
Na sexta-feira, dia 29, a câmara alta do parlamento Bielorrusso denunciou «intensa pressão política, diplomática e informativa de vários estados», aos quais «desagrada a política independente seguida pela Bielorrússia».
A declaração parlamentar refere que «é bem conhecido o autor desta política, cujo objectivo é a hegemonia do mundo inteiro», assinalando que a pretexto dos direitos humanos promovem-se «interesses políticos e económicos à custa outros países».
«As medidas unilaterais contra a soberania de outro país desacredita o princípio da observação dos direitos humanos por parte da comunidade internacional», sublinha o texto.
Recorde-se que, na sequência da derrota e desmembramento da União Soviética, a Bielorrússia seguiu um modelo económico próprio, impedindo a privatização selvagem da propriedade de Estado.
O Ocidente põe em causa o referendo realizado em Outubro passado sobre a revisão da constituição do país, permitindo a recandidatura de Lukachenko, no poder desde há 12 anos, às presidenciais de 2006.
Após a consulta, o governo dos Estados Unidos anunciou sanções económicas e autorizou ajudas a grupos políticos da oposição.
Na sexta-feira, dia 29, a câmara alta do parlamento Bielorrusso denunciou «intensa pressão política, diplomática e informativa de vários estados», aos quais «desagrada a política independente seguida pela Bielorrússia».
A declaração parlamentar refere que «é bem conhecido o autor desta política, cujo objectivo é a hegemonia do mundo inteiro», assinalando que a pretexto dos direitos humanos promovem-se «interesses políticos e económicos à custa outros países».
«As medidas unilaterais contra a soberania de outro país desacredita o princípio da observação dos direitos humanos por parte da comunidade internacional», sublinha o texto.
Recorde-se que, na sequência da derrota e desmembramento da União Soviética, a Bielorrússia seguiu um modelo económico próprio, impedindo a privatização selvagem da propriedade de Estado.