Encontro nacional de bombeiros lança alerta
No Encontro Nacional de Bombeiros, realizado sábado, em Lisboa, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local pretendeu alertar o Governo, atempadamente, para os graves riscos de incêndio que correm as matas e florestas, com o aproximar do Verão. O actual período é marcado pela manifesta «desorientação» revelada pelos responsáveis políticos, acusou o sindicato, num comunicado.
O STAL/CGTP-IN deu nota de graves carências respeitantes à formação de bombeiros, e dos insuficientes meios técnicos disponíveis, obsoletos e deteriorados.
O encontro salientou terem-se multiplicado acidentes de trabalho, mantendo-se inadequada a legislação que regulamenta o apoio a vítimas e familiares.
Foi reclamada a alteração do estatuto de pessoal dos bombeiros profissionais, garantindo a aplicação do princípio de igualdade na revisão de carreiras, e insistiu-se na criação de uma carreira única de bombeiro profissional, eliminando divergências entre sapadores e municipais.
O Encontro propôs ainda a criação de uma Academia Nacional do Fogo, que assuma funções de escola superior.
Para o sindicato, a valorização do voluntariado passa pela implantação da profissionalização na prevenção e no combate a incêndios.
O STAL reiterou a proposta de «portaria de condições mínimas», que estabelece um regime de carreiras, as condições de ingresso, de progressão e o acesso à formação.
Balanço negativo
A fusão do Serviço Nacional de Bombeiros com o de Protecção Civil foi considerada negativa por ter falhado a conjugação de esforços perante situações de calamidade. Foi patente a falta de experiência da Protecção Civil na prática de combate a incêndios, considerou o encontro.
O STAL pretende ver clarificado o papel das Forças Armadas no combate aos fogos, assegurando operações. O encontro exigiu ainda a efectiva desmilitarização da carreira de bombeiro profissional.
Sindicato e bombeiros apelaram ao diálogo do Governo com as estruturas sindicais, de forma a salvaguardar os direitos dos profissionais.
O STAL/CGTP-IN deu nota de graves carências respeitantes à formação de bombeiros, e dos insuficientes meios técnicos disponíveis, obsoletos e deteriorados.
O encontro salientou terem-se multiplicado acidentes de trabalho, mantendo-se inadequada a legislação que regulamenta o apoio a vítimas e familiares.
Foi reclamada a alteração do estatuto de pessoal dos bombeiros profissionais, garantindo a aplicação do princípio de igualdade na revisão de carreiras, e insistiu-se na criação de uma carreira única de bombeiro profissional, eliminando divergências entre sapadores e municipais.
O Encontro propôs ainda a criação de uma Academia Nacional do Fogo, que assuma funções de escola superior.
Para o sindicato, a valorização do voluntariado passa pela implantação da profissionalização na prevenção e no combate a incêndios.
O STAL reiterou a proposta de «portaria de condições mínimas», que estabelece um regime de carreiras, as condições de ingresso, de progressão e o acesso à formação.
Balanço negativo
A fusão do Serviço Nacional de Bombeiros com o de Protecção Civil foi considerada negativa por ter falhado a conjugação de esforços perante situações de calamidade. Foi patente a falta de experiência da Protecção Civil na prática de combate a incêndios, considerou o encontro.
O STAL pretende ver clarificado o papel das Forças Armadas no combate aos fogos, assegurando operações. O encontro exigiu ainda a efectiva desmilitarização da carreira de bombeiro profissional.
Sindicato e bombeiros apelaram ao diálogo do Governo com as estruturas sindicais, de forma a salvaguardar os direitos dos profissionais.