Milho geneticamente modificado

CNA questiona «urgência» do Governo

A CNA reitera a oposição ao cultivo de milho geneticamente modificado em Portugal e questiona a «urgência» do actual Governo na regulamentação destas culturas.

Consequências negativas sobre a própria saúde pública

Para a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), mais do que a «coincidência da urgência», há uma efectiva conjugação de propósitos, pois o actual Governo simplesmente recuperou o projecto de regulamentação do executivo antecessor. «A haver urgência, esta deve ser no sentido de ganhar tempo, da precaução, da informação e do debate prévios, antes de qualquer decisão oficial», refere a CNA em comunicado, divulgado na passada semana.
A confederação da agricultura lembra também que a própria Directiva da Comunidade Europeia «sobre a suposta coexistência entre o cultivo de milhos transgénicos e de milhos mais tradicionais, prevê a possibilidade de cada Estado-Membro aplicar o “principio da precaução” e as “clausulas de salvaguarda”».
Neste sentido a CNA questiona o «porquê de tanta pressa» do ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas ao avançar com um Decreto-Lei em Conselho de Ministros para a regulamentação da “coexistência” entre o cultivo de certos milhos transgénicos (geneticamente modificados) e os mais tradicionais.
«O cultivo de milhos transgénicos é urgente para meia dúzia de multinacionais que dominam a biotecnologia, registaram as patentes dos referidos OMG’s (Organismos Geneticamente Modificados) e querem lucrar milhões. Ou para certa agro-indústria intensificar mais a produção com sacrifício do ambiente», considera a confederação.
A CNA justifica a rejeição da introdução dos produtos transgénicos alegando que obrigam a uma sujeição crescente dos agricultores em relação às grandes multinacionais de biotecnologia, podem ter consequências negativas sobre a própria saúde pública e prejudicar o ambiente e a diversidade.


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