A CDU protesta pelo serviço Intercidades da CP, que circulava entre Lisboa e Leiria aos fins-de-semana, ter sido desactivado no final de Fevereiro. A CP justificou a sua opção com a «fraca utilização» do serviço e da oferta ser «pouco competitiva neste segmento do mercado». Para a coligação, o argumento da reduzida procura é pouco consistente «quando o produto oferecido é de fraca qualidade» e exige que a CP e a Refer «deixem de olhar com desprezo» para a Linha do Oeste.
A Comissão de Torres Vedras da CDU já solicitou por escrito às duas empresas informação sobre os projectos existentes para a Linha do Oeste, considerando essencial a sua existência e modernização para a afirmação da região. Os melhoramentos a fazer devem permitir um aumento substancial da velocidade dos comboios, a duplicação da linha pelo menos até Torres Vedras e a sua electrficação no mínimo até às Caldas da Rainha. A comissão defende ainda a instalação de nova sinalização, de um sistema de controlo automático de velocidade e a melhoria substancial da qualidade e funcionalidade das estações, tanto aquelas que sirvam apenas para serviços ferroviários como as que funcionarão como interfaces com outros meios de transporte.
Para a CDU, deve ser dada uma especial atenção ao transporte de pessoas com mobilidade reduzida e aos parques de estacionamento de apoio ao serviço ferroviário.
Na preparação do Piddac de 2004, o Grupo Parlamentar do PCP propôs a modernização da Linha do Oeste. A proposta teve os votos contra do PSD e do CDS-PP e a abstenção do PS.