Romagem de homenagem aos tarrafalistas
No passado dia 12, ao apelo da URAP e dos tarrafalistas sobreviventes e que a Associação 25 de Abril secundou, cerca de duas centenas de antifascistas concentraram-se no cemitério do Alto de São João.
Em marcha até ao Mausoléu que ali recorda as vítimas do Tarrafal, com a bandeira da URAP e um pano alusivo ao Portugal de Abril à frente, foi ali depositada uma coroa de flores, numa sentida homenagem aos deportados para o Campo de Concentração do Tarrafal e aos que ali morreram, longe dos seus familiares e amigos, vítimas dos maus-tratos e da falta de tratamento médico.
Na homenagem falaram a presidente da URAP e o presidente da Associação 25 de Abril, respectivamente Irene Dias Amado e tenente-coronel Vasco Lourenço, e os três ex-tarrafalistas presentes, terminando a cerimónia com a declamação pelo Trio Hortelão de uma peça de sua autoria alusiva ao fascismo.
Merecem destaque as palavras de Irene Dias Amado sobre o papel das mulheres, recordando o que foi o fascismo – «e fazêmo-lo com lágrimas nos olhos mas também com orgulho pela participação que tivemos na luta que travámos até ao 25 de Abril.»
Ouvido com grande atenção, Vasco Lourenço destacou por seu lado que «o último acto do derrube do fascismo, a acção e sentimentos dos capitães de Abril tiveram o grande mérito de saber aproveitar as condições de luta até então travadas pelos portugueses, homens e mulheres», a quem quis expressar a sua homenagem.
No final, um minuto de silêncio foi dedicado à memória das vítimas do Tarrafal e das vítimas do Holocausto.
Em marcha até ao Mausoléu que ali recorda as vítimas do Tarrafal, com a bandeira da URAP e um pano alusivo ao Portugal de Abril à frente, foi ali depositada uma coroa de flores, numa sentida homenagem aos deportados para o Campo de Concentração do Tarrafal e aos que ali morreram, longe dos seus familiares e amigos, vítimas dos maus-tratos e da falta de tratamento médico.
Na homenagem falaram a presidente da URAP e o presidente da Associação 25 de Abril, respectivamente Irene Dias Amado e tenente-coronel Vasco Lourenço, e os três ex-tarrafalistas presentes, terminando a cerimónia com a declamação pelo Trio Hortelão de uma peça de sua autoria alusiva ao fascismo.
Merecem destaque as palavras de Irene Dias Amado sobre o papel das mulheres, recordando o que foi o fascismo – «e fazêmo-lo com lágrimas nos olhos mas também com orgulho pela participação que tivemos na luta que travámos até ao 25 de Abril.»
Ouvido com grande atenção, Vasco Lourenço destacou por seu lado que «o último acto do derrube do fascismo, a acção e sentimentos dos capitães de Abril tiveram o grande mérito de saber aproveitar as condições de luta até então travadas pelos portugueses, homens e mulheres», a quem quis expressar a sua homenagem.
No final, um minuto de silêncio foi dedicado à memória das vítimas do Tarrafal e das vítimas do Holocausto.