Cada cartaz, sua mentira!
Na última semana antes das eleições, a direita instalada na Câmara de Lisboa encheu a cidade com muitos «outdoors» enormes, com letras bem grandes, como que para gritar as mentiras de modo a parecerem mais verdades. Mas são mesmo modos de enganar os lisboetas e os visitantes. Damos aqui alguns exemplos.
É mentira.
• A listagem de prédios que a CML diz que recuperou mistura obras da autarquia com obras dos particulares, com obras coercivas e com as comparticipações do Estado. Não são prédios recuperados pela CML. Mais: naqueles casos em que a CML fez obras em prédios, fê-las apenas nas fachadas. As casas, por dentro, estão inabitáveis. E quantos destes prédios estão apenas em obra, apenas com telas a anunciar obra? Quantos correspondem aos programas que sempre funcionaram, sucessivamente, RECRIA, REHABITA, RECRIPH, comparticipados pelo Estado?
• Seis piscinas, a funcionar até ao Verão? Mas como, se as obras ainda nem começaram? Aliás, já vêm atrasadas, se vierem: estas piscinas devem ser uma pequena parte daquelas que Santana Lopes prometeu há três anos, quando garantia, entre muitas outras mirabolantes ofertas à cidade, uma piscina nova para cada bairro. Esta foi mais uma mentira de campanha das legislativas: perdido por cem, perdido por mil – terão pensado os cérebros da CML: tanto dá mais mentira, menos mentira.
Mas agora vamos a outras contas, em direcção às eleições autárquicas.
• A grande mentira! «Parque Mayer aprovado», em letras garrafais. E depois, em letras pequeninas: «na Câmara Municipal». O que fica na retina é a palavra «aprovado». Mas até isso é falso. O que a CML aprovou – ou melhor –, o que o PSD, o CDS e o PS aprovaram na CML foi a deliberação de enviar o processo para a Assembleia Municipal – que é a entidade que tem poderes para aprovar ou não uma tal negociata. A qual, como o PCP tem mostrado, vem contra os interesses da cidade.
• O Túnel avança… mas Lisboa não ganha. A suspensão imediata da Avaliação de Impacte Ambiental, determinada já à boca das urnas por um ministério do Ambiente em fim de festa, foi um verdadeiro crime ambiental. E, pior ainda: podem não ser implementadas as 40 medidas de defesa ambiental que recomendaram as próprias equipas que fizeram o Estudo de Impacte Ambiental. Lisboa perde sossego e qualidade…
É mentira.
• A listagem de prédios que a CML diz que recuperou mistura obras da autarquia com obras dos particulares, com obras coercivas e com as comparticipações do Estado. Não são prédios recuperados pela CML. Mais: naqueles casos em que a CML fez obras em prédios, fê-las apenas nas fachadas. As casas, por dentro, estão inabitáveis. E quantos destes prédios estão apenas em obra, apenas com telas a anunciar obra? Quantos correspondem aos programas que sempre funcionaram, sucessivamente, RECRIA, REHABITA, RECRIPH, comparticipados pelo Estado?
• Seis piscinas, a funcionar até ao Verão? Mas como, se as obras ainda nem começaram? Aliás, já vêm atrasadas, se vierem: estas piscinas devem ser uma pequena parte daquelas que Santana Lopes prometeu há três anos, quando garantia, entre muitas outras mirabolantes ofertas à cidade, uma piscina nova para cada bairro. Esta foi mais uma mentira de campanha das legislativas: perdido por cem, perdido por mil – terão pensado os cérebros da CML: tanto dá mais mentira, menos mentira.
Mas agora vamos a outras contas, em direcção às eleições autárquicas.
• A grande mentira! «Parque Mayer aprovado», em letras garrafais. E depois, em letras pequeninas: «na Câmara Municipal». O que fica na retina é a palavra «aprovado». Mas até isso é falso. O que a CML aprovou – ou melhor –, o que o PSD, o CDS e o PS aprovaram na CML foi a deliberação de enviar o processo para a Assembleia Municipal – que é a entidade que tem poderes para aprovar ou não uma tal negociata. A qual, como o PCP tem mostrado, vem contra os interesses da cidade.
• O Túnel avança… mas Lisboa não ganha. A suspensão imediata da Avaliação de Impacte Ambiental, determinada já à boca das urnas por um ministério do Ambiente em fim de festa, foi um verdadeiro crime ambiental. E, pior ainda: podem não ser implementadas as 40 medidas de defesa ambiental que recomendaram as próprias equipas que fizeram o Estudo de Impacte Ambiental. Lisboa perde sossego e qualidade…