Professores contestam colocações

Instabilidade na educação

O SPRC garantiu que a instabilidade no próximo ano lectivo vai agravar-se porque as vagas de professores a extinguir são quase três vezes superiores às criadas.

As vinculações vão ser nulas ou quase nulas

Em comunicado, distribuído na passada semana, o Sindicato dos Professores da Região Centro sublinhou que na região centro, por exemplo, o concurso de educadores e professores dos ensinos básicos e secundário e da educação pré-escolar para o próximo ano lectivo «abriu com um saldo negativo de 1056 lugares».
As 663 novas vagas para aqueles sectores «são anuladas por 1719 vagas negativas (lugares a extinguir)» cuja a concretização acontecerá quando o professor ai colocado se aposentar ou for transferido. Os lugares a extinguir na educação pré-escolar são 2002, no 1,º ciclo do ensino básico 357 e no 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e secundário são 1160.
Na educação pré-escolar é o distrito da Guarda que «apresenta o quadro mais preocupante», seguido de Viseu e Castelo Branco. Nestes três distritos do interior localizam-se «87 por cento das vagas que encerram na região centro», acrescenta o sindicato.
No 1.º ciclo do ensino básico também se registra um decréscimo de vagas a concurso, em especial nos distritos de Castelo Branco e Viseu, que contabilizaram 73 por cento do total da região». Ao invés, no 2.º e 3.º ciclos dos ensinos básicos e secundário é em dois distritos do litoral - Aveiro (360) e Coimbra (259) - que aparecem mais vagas a extinguir.
«Mais grave ainda é que nos quadros da zona pedagógica, através dos quais tradicionalmente se verificam os primeiros ingressos em quadro dos novos candidatos, o Ministério da Educação não abriu qualquer vaga. O resultado será que as vinculações vão ser nulas ou quase nulas», conclui.


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