Negociar com seriedade
O dirigente da República Democrática e Popular da Coreia (RDPC), Kim Jong Il, está disponível para voltar às conversações multinacionais sobre o desarmamento nuclear se foram preenchidas «certas condições» e se os EUA demonstrarem a sua «sinceridade» face a este processo.
«Vamos para a mesa de negociações a qualquer momento, se houver condições maduras para as negociações», afirmou Kim Jong Il durante uma reunião com Wang Jiarui, chefe do departamento de relações externas do Partido Comunista chinês, no início da semana. Na mesma ocasião, o dirigente norte-coreano disse esperar que os EUA mostrem «honestidade, sinceridade e compostura», face à RDPC.
A informação, veiculada por órgãos oficiais da Coreia do Norte e da China, obteve de imediato uma resposta de Washington, que se afirma pronta a reatar «as negociações ‘a seis’ numa data próxima sem condições prévias».
Segundo o porta-voz do departamento de Estado norte-americano, Lou Fintor, «as conversações ‘a seis’ são o melhor caminho para resolver, através da diplomacia pacífica, as preocupações da comunidade internacional sobre o desenvolvimento de armas nucleares por parte da Coreia do Norte e para pôr termo ao seu isolamento internacional».
O governo da RDPC admitiu a 10 de Fevereiro possuir armas nucleares cujo único objectivo, garante, é a sua autodefesa, e decidiu abandonar as negociações sobre seu programa nuclear em que participa com a Coreia do Sul, China, Rússia, Estados Unidos e Japão, por considerar que os EUA não têm uma atitude negocial séria. A título de exemplo da hostilidade dos EUA, os norte-coreanos lembraram os recentes discursos de tomada de posse da administração Bush, em que mais uma vez a Coreia do Norte foi apontada como um perigo para a paz mundial.
Recorde-se que nas três rondas negociais dos ‘seis’ realizadas em Pequim desde finais de 2000, a Coreia do Norte pediu mais ajuda e garantias de segurança em troca de abandonar o seu programa nuclear.
Uma quarta ronda, prevista para o final do ano passado, não chegou a realizar-se justamente devido à insistência norte-americana em classificar a RDPC como parte do «eixo do mal», o que segundo Pyongyang atesta a sua intenção de derrubar pela força o governo da RDPC.
«Vamos para a mesa de negociações a qualquer momento, se houver condições maduras para as negociações», afirmou Kim Jong Il durante uma reunião com Wang Jiarui, chefe do departamento de relações externas do Partido Comunista chinês, no início da semana. Na mesma ocasião, o dirigente norte-coreano disse esperar que os EUA mostrem «honestidade, sinceridade e compostura», face à RDPC.
A informação, veiculada por órgãos oficiais da Coreia do Norte e da China, obteve de imediato uma resposta de Washington, que se afirma pronta a reatar «as negociações ‘a seis’ numa data próxima sem condições prévias».
Segundo o porta-voz do departamento de Estado norte-americano, Lou Fintor, «as conversações ‘a seis’ são o melhor caminho para resolver, através da diplomacia pacífica, as preocupações da comunidade internacional sobre o desenvolvimento de armas nucleares por parte da Coreia do Norte e para pôr termo ao seu isolamento internacional».
O governo da RDPC admitiu a 10 de Fevereiro possuir armas nucleares cujo único objectivo, garante, é a sua autodefesa, e decidiu abandonar as negociações sobre seu programa nuclear em que participa com a Coreia do Sul, China, Rússia, Estados Unidos e Japão, por considerar que os EUA não têm uma atitude negocial séria. A título de exemplo da hostilidade dos EUA, os norte-coreanos lembraram os recentes discursos de tomada de posse da administração Bush, em que mais uma vez a Coreia do Norte foi apontada como um perigo para a paz mundial.
Recorde-se que nas três rondas negociais dos ‘seis’ realizadas em Pequim desde finais de 2000, a Coreia do Norte pediu mais ajuda e garantias de segurança em troca de abandonar o seu programa nuclear.
Uma quarta ronda, prevista para o final do ano passado, não chegou a realizar-se justamente devido à insistência norte-americana em classificar a RDPC como parte do «eixo do mal», o que segundo Pyongyang atesta a sua intenção de derrubar pela força o governo da RDPC.