MDM denuncia retrocesso social
Maria José Ribeiro, dirigente do Movimento Democrático das Mulheres (MDM), afirmou, domingo, no Porto, que, «na área dos direitos de reprodução das mulheres, está-se hoje a discutir em Portugal o mesmo que há 50 anos».
«Depois da aprovação da interrupção voluntária da gravidez, em 1977, parece impossível que tenhamos andado para trás e estejamos ainda a enfrentar os mesmos problemas que se discutia nos anos 60, ainda durante o período da ditadura», afirmou.
Maria José Ribeiro falava durante um debate promovido pelo MDM, na sequência da estreia do filme britanico «Vera Drake», de Mike Leigh, que narra o processo de uma parteira, ocorrido em Inglaterra em 1950.
Os dados estatísticos recolhidos pelo MDM indicam que todos os anos se realizam entre 20 mil e 40 mil abortos ilegais em Portugal, na sequência dos quais cinco mil mulheres sofrem graves complicações, devido às más condições de higiene em que as operações são efectuadas. Os mesmos dados indicam que cerca de nove mil mulheres se deslocam anualmente a Espanha para efectuar a interrupção da gravidez em boas condições.
«Depois da aprovação da interrupção voluntária da gravidez, em 1977, parece impossível que tenhamos andado para trás e estejamos ainda a enfrentar os mesmos problemas que se discutia nos anos 60, ainda durante o período da ditadura», afirmou.
Maria José Ribeiro falava durante um debate promovido pelo MDM, na sequência da estreia do filme britanico «Vera Drake», de Mike Leigh, que narra o processo de uma parteira, ocorrido em Inglaterra em 1950.
Os dados estatísticos recolhidos pelo MDM indicam que todos os anos se realizam entre 20 mil e 40 mil abortos ilegais em Portugal, na sequência dos quais cinco mil mulheres sofrem graves complicações, devido às más condições de higiene em que as operações são efectuadas. Os mesmos dados indicam que cerca de nove mil mulheres se deslocam anualmente a Espanha para efectuar a interrupção da gravidez em boas condições.