Uma história de sucesso
A aldeia de Vilar de Mouros, Caminha, vai ter no próximo Verão um museu alusivo ao mais antigo festival português de rock.
Um certame de qualidade internacional
Em declarações à comunicação social, o presidente da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros, Carlos Alves, da CDU, referiu que o novo museu deverá ser inaugurado na edição de 2005 do festival, prevista para a segunda quinzena de Julho, e estará aberto todos os dias no Verão e aos fins-de-semana nas restantes estações.
«Museu do Festival» ou «Museu Dr. António Barge», fundador do evento e falecido em 2002, são as designações possíveis para a infra-estrutura, a instalar na praça central da aldeia.
Carlos Alves referiu que ainda decorrem negociações para a eventual compra ou aluguer do edifício térreo da antiga serralharia, mas, em alternativa, o museu poderá ser instalado numa casa ao lado, de dois pisos, já pertencente à autarquia comunista.
Esta casa foi adquirida pela Junta de Freguesia de Vilar de Mouros para acolher um centro de apoio à terceira idade, mas a autarquia e a paróquia local concluíram que o edifício «não é ideal» para um equipamento deste tipo.
A criação do museu consta no contrato estabelecido recentemente entre a Junta de Freguesia de Vilar de Mouros e a produtora PortoEventos para a organização das próximas seis edições anuais do festival.
O museu, cujo o objectivo é «inventariar e expor todo o tipo de materiais relacionados com o evento», será instalado a expensas da PortoEventos e gerido em conjunto por esta empresa e pela autarquia.
Este espaço irá ainda albergar em permanência todos os quadros pintados nos bastidores do Festival de Vilar de Mouros por músicos como os Skunk Anansie, Alanis Morissette, Joe Strummer (já falecido), Beck, Xutos & Pontapés, Rui Veloso, Megadeth, Blind Zero, UB40, Bush, Rammstein, Cake, Lamb, Asian Dub Foundation e Ben Harper.
Gerações de boa música
O Festival de Vilar de Mouros foi criado em 1965 pelo médico António Barge, mas as primeiras três edições foram essencialmente dedicadas ao folclore.
Em 1968, o festival adquiriu uma projecção nacional, com a actuação de Zeca Afonso, Carlos Paredes Adriano Correia de Oliveira e a Banda da GNR, regressando três anos mais tarde com o mega - «Woodstock português», que juntou Elton John, Manfred Mann, Quarteto 1111, Amália Rodrigues, Duo Ouro Negro e António Victorino d’Almeida.
Após um hiato de 11 anos, o festival regressou em 1982 com as estreias em Portugal de bandas como os U2, Echo and the Bunnymen, Stranglers e Durutti Column, ao lado de Tom Robinson, Johnny Copeland, Sun Ra, Renaissance, GNR e Jáfumega.
Em 1984, realizou-se o primeiro (e único) Encontro de Música Popular, com os Trovante e Emílio Cao, regressando o pop e rock apenas em 1996, com os Stone Roses, Young Gods, Madredeus e Xutos e Pontapés.
A periodicidade anual foi garantida apenas a partir de 1999, com a concessão de seis edições do festival a uma parceria entretanto estabelecida entre as produtoras Música no Coração e PortoEventos.
Terminado este contrato, as duas produtoras apresentaram propostas separadas para a organização dos próximos seis festivais, tendo a autarquia local escolhido a da PortoEventos, que prevê o pagamento de 100 mil euros em três meses, acrescidos de 25 mil euros após cada edição do evento.
O contrato prevê ainda que a PortoEventos venha a instalar no recinto algumas infra-estruturas permanentes, como redes de água e electricidade, estando a ser ponderadas também restrições do acesso automóvel ao terreno do festival, que deverá ser transformado em parque de lazer.
«Museu do Festival» ou «Museu Dr. António Barge», fundador do evento e falecido em 2002, são as designações possíveis para a infra-estrutura, a instalar na praça central da aldeia.
Carlos Alves referiu que ainda decorrem negociações para a eventual compra ou aluguer do edifício térreo da antiga serralharia, mas, em alternativa, o museu poderá ser instalado numa casa ao lado, de dois pisos, já pertencente à autarquia comunista.
Esta casa foi adquirida pela Junta de Freguesia de Vilar de Mouros para acolher um centro de apoio à terceira idade, mas a autarquia e a paróquia local concluíram que o edifício «não é ideal» para um equipamento deste tipo.
A criação do museu consta no contrato estabelecido recentemente entre a Junta de Freguesia de Vilar de Mouros e a produtora PortoEventos para a organização das próximas seis edições anuais do festival.
O museu, cujo o objectivo é «inventariar e expor todo o tipo de materiais relacionados com o evento», será instalado a expensas da PortoEventos e gerido em conjunto por esta empresa e pela autarquia.
Este espaço irá ainda albergar em permanência todos os quadros pintados nos bastidores do Festival de Vilar de Mouros por músicos como os Skunk Anansie, Alanis Morissette, Joe Strummer (já falecido), Beck, Xutos & Pontapés, Rui Veloso, Megadeth, Blind Zero, UB40, Bush, Rammstein, Cake, Lamb, Asian Dub Foundation e Ben Harper.
Gerações de boa música
O Festival de Vilar de Mouros foi criado em 1965 pelo médico António Barge, mas as primeiras três edições foram essencialmente dedicadas ao folclore.
Em 1968, o festival adquiriu uma projecção nacional, com a actuação de Zeca Afonso, Carlos Paredes Adriano Correia de Oliveira e a Banda da GNR, regressando três anos mais tarde com o mega - «Woodstock português», que juntou Elton John, Manfred Mann, Quarteto 1111, Amália Rodrigues, Duo Ouro Negro e António Victorino d’Almeida.
Após um hiato de 11 anos, o festival regressou em 1982 com as estreias em Portugal de bandas como os U2, Echo and the Bunnymen, Stranglers e Durutti Column, ao lado de Tom Robinson, Johnny Copeland, Sun Ra, Renaissance, GNR e Jáfumega.
Em 1984, realizou-se o primeiro (e único) Encontro de Música Popular, com os Trovante e Emílio Cao, regressando o pop e rock apenas em 1996, com os Stone Roses, Young Gods, Madredeus e Xutos e Pontapés.
A periodicidade anual foi garantida apenas a partir de 1999, com a concessão de seis edições do festival a uma parceria entretanto estabelecida entre as produtoras Música no Coração e PortoEventos.
Terminado este contrato, as duas produtoras apresentaram propostas separadas para a organização dos próximos seis festivais, tendo a autarquia local escolhido a da PortoEventos, que prevê o pagamento de 100 mil euros em três meses, acrescidos de 25 mil euros após cada edição do evento.
O contrato prevê ainda que a PortoEventos venha a instalar no recinto algumas infra-estruturas permanentes, como redes de água e electricidade, estando a ser ponderadas também restrições do acesso automóvel ao terreno do festival, que deverá ser transformado em parque de lazer.