Governo não quer investir no Seixal

A Câmara Municipal do Seixal considerou, na passada semana, «completamente inaceitável» o programa de investimento do Governo para o concelho em 2005 por, em seu entender, adiar obras essenciais nas áreas da educação, saúde, segurança e acessibilidades.
De acordo com uma proposta de protesto da presidência da autarquia, aprovada na reunião do Executivo, com os votos favoráveis da maioria CDU e do PS e as abstenções do PSD, o município vai ser penalizado no próximo ano com «uma diminuição de cerca de cinco por cento» das verbas do Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC).
Devido à redução financeira, e apesar de em anos anteriores terem sido prometidos montantes superiores, diz a autarquia comunista, fica novamente adiada a construção das novas instalações da Escola dos 2.º e 3.º Ciclos Nuno Álvares, contemplada com apenas 25 mil euros, e da extensão de saúde de Corroios/Vale Milhaços, dotada com 50 mil euros.
A autarquia considera «inconcebível» este desinvestimento, invocando que a escola «funciona em condições lastimáveis há muitos anos» e que o actual centro de saúde de Corroios «não tem capacidade de resposta nem condições aceitáveis de instalações», uma vez que ocupa um prédio sem elevador.
Para agravar a situação, reclamada em sucessivos anos, a construção do lar de idosos do Seixal, das novas instalações da Escola Secundária Moinho de Maré, da Divisão da PSP do Seixal e do Posto da GNR de Foros de Amora não foi contemplada no PIDDAC do próximo ano.
Também foram «esquecidas», de acordo com a autarquia, obras como a Circular Regional Interna da Península de Setúbal, o nó de acesso à auto-estrada do Sul em Foros de Amora e o prolongamento da Estrada Regional 10, com ligação rodoviária entre Seixal e Barreiro.


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