Portugal não precisa de OGM!
A CNA apelou ao Governo para bloquear a introdução em Portugal de produtos geneticamente modificados (OGM), recorrendo ao principio de precaução consagrado na legislação comunitária.
Desaparecimento dos produtos tradicionais, regionais e de qualidade
Em nota de imprensa, distribuída na passada semana, a Confederação Nacional da Agricultura adianta que a Comissão Europeia levantou a moratória que impedia a importação de alimentos transgénicos e aprovou a inclusão no Catálogo Europeu de 17 variedades de milho transgénico, «quando o princípio de precaução deveria ser aplicado».
«Não há sequer garantias de que seja possível a coexistência entre culturas tradicionais, biológicas e transgénicas, muito menos num país de pequenas dimensões como Portugal, que não tem meios para garantir um controlo eficiente do processo», acrescenta a CNA.
Na perspectiva da confederação, a «disseminação, em natureza, dos OMG terá más consequências sobre o ambiente e a biodiversidade» e, em Portugal, «vai custar o desaparecimento das sementes e métodos de produção tradicionais».
A CNA receia ainda que com a produção agrícola e intensificada a partir das OGM haja uma «desvalorização do património genético» português e um «desaparecimento dos produtos tradicionais, regionais e de qualidade».
Neste sentido, a CNA apela ao Governo português para que «não avance para qualquer regulamentação nacional em matéria de OGN e, muito especialmente, sobre a coexistência» com muitas culturas tradicionais, e que faça valer as cláusulas de salvaguarda e o princípio de precaução da legislação comunitária.
Neste sentido, A CNA apela às organizações da agricultura, ambientalistas e de consumidores, bem como as autarquias, para promoverem sessões de esclarecimento sobre os produtos transgénicos e se empenharem na «defesa da agricultura familiar e do mundo rural e pela soberania alimentar».
«Não há sequer garantias de que seja possível a coexistência entre culturas tradicionais, biológicas e transgénicas, muito menos num país de pequenas dimensões como Portugal, que não tem meios para garantir um controlo eficiente do processo», acrescenta a CNA.
Na perspectiva da confederação, a «disseminação, em natureza, dos OMG terá más consequências sobre o ambiente e a biodiversidade» e, em Portugal, «vai custar o desaparecimento das sementes e métodos de produção tradicionais».
A CNA receia ainda que com a produção agrícola e intensificada a partir das OGM haja uma «desvalorização do património genético» português e um «desaparecimento dos produtos tradicionais, regionais e de qualidade».
Neste sentido, a CNA apela ao Governo português para que «não avance para qualquer regulamentação nacional em matéria de OGN e, muito especialmente, sobre a coexistência» com muitas culturas tradicionais, e que faça valer as cláusulas de salvaguarda e o princípio de precaução da legislação comunitária.
Neste sentido, A CNA apela às organizações da agricultura, ambientalistas e de consumidores, bem como as autarquias, para promoverem sessões de esclarecimento sobre os produtos transgénicos e se empenharem na «defesa da agricultura familiar e do mundo rural e pela soberania alimentar».