«Vampiros» do Estado atacam na Saúde
Anteontem, quando o Presidente da República iniciava uma «Presidência aberta» dedicada ao sector da saúde, a CGTP chamou a atenção para a necessidade de fiscalizar situações intoleráveis de titulares de cargos públicos com interesses no sector privado.
A central, em nota à imprensa, comentou a notícia de que o ex-coordenador dos Hospitais SA, José António Mendes Ribeiro, depois de abandonar recentemente esse alto cargo no Ministério da Saúde, voltou ao sector privado, para ocupar o lugar de novo homem forte do Banco Português de Negócios para a área da Saúde.
Salienta a CGTP-IN que Mendes Ribeiro, «nas funções que exerceu no Ministério da Saúde, recolheu conhecimentos privilegiados, que lhe serão extremamente úteis nas suas actuais responsabilidades privadas». Questionando «como se pode defender os interesses do Estado e as funções sociais por este prestadas, se cada vez mais é prática corrente que as pessoas com interesses no sector privado vão ocupar cargos de decisão e alta responsabilidade de execução nas estruturas e organismos do Estado», a Inter conclui que «não é de estranhar que o ex-coordenador dos Hospitais SA venha defender a convenção com o sector privado para prestar cuidados de medicina geral e familiar, assim como a entrega ao sector privado de alguns dos hospitais SA», pois «o objectivo será, inevitavelmente, tirar grandes lucros para as empresas financeiras, desprezando os interesses dos utentes».
Ao lançar o alerta, notando que «infelizmente, este não é caso único», a confederação espera uma tomada de posição das autoridades com competência fiscalizadora, bem como do PR.
A Saúde, tema da actual «Presidência aberta», é hoje «a área do Estado que mais é objecto da cobiça dos diversos interesses privados que nela operam», sublinha a CGTP-IN, concluindo ser «imperioso acabar-se com estas situações de promiscuidade, assegurando-se transparência, rigor e ética».
A central, em nota à imprensa, comentou a notícia de que o ex-coordenador dos Hospitais SA, José António Mendes Ribeiro, depois de abandonar recentemente esse alto cargo no Ministério da Saúde, voltou ao sector privado, para ocupar o lugar de novo homem forte do Banco Português de Negócios para a área da Saúde.
Salienta a CGTP-IN que Mendes Ribeiro, «nas funções que exerceu no Ministério da Saúde, recolheu conhecimentos privilegiados, que lhe serão extremamente úteis nas suas actuais responsabilidades privadas». Questionando «como se pode defender os interesses do Estado e as funções sociais por este prestadas, se cada vez mais é prática corrente que as pessoas com interesses no sector privado vão ocupar cargos de decisão e alta responsabilidade de execução nas estruturas e organismos do Estado», a Inter conclui que «não é de estranhar que o ex-coordenador dos Hospitais SA venha defender a convenção com o sector privado para prestar cuidados de medicina geral e familiar, assim como a entrega ao sector privado de alguns dos hospitais SA», pois «o objectivo será, inevitavelmente, tirar grandes lucros para as empresas financeiras, desprezando os interesses dos utentes».
Ao lançar o alerta, notando que «infelizmente, este não é caso único», a confederação espera uma tomada de posição das autoridades com competência fiscalizadora, bem como do PR.
A Saúde, tema da actual «Presidência aberta», é hoje «a área do Estado que mais é objecto da cobiça dos diversos interesses privados que nela operam», sublinha a CGTP-IN, concluindo ser «imperioso acabar-se com estas situações de promiscuidade, assegurando-se transparência, rigor e ética».