Utentes contra indexação de tarifas a combustíveis
O Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) contesta a intenção do Governo de indexar o preço dos passes sociais aos combustíveis, considerando que representa «uma clara capitulação perante as pressões e exigências dos grandes grupos financeiros». Em comunicado, os utentes dos serviços públicos alertam para os «graves problemas» de fazer «recair sobre os utentes» «mais um aumento» dos transportes públicos.
Segundo uma proposta, saída de uma reunião entre o secretário de Estado dos Transportes e a Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros (ANTROP), as tarifas dos transportes públicos passarão a ser indexados ao preço dos combustíveis.
A medida, que deverá entrar em vigor em Outubro, prevê a revisão trimestral das tarifas, cujo aumento nunca será superior a três por cento. A proposta pretende compensar as empresas de transportes do aumento do gasóleo, que subiu mais de 18 por cento desde o início do ano.
O MUSP entende, no entanto, que «a rentabilização económica das empresas não será nunca conseguida com medidas avulsas» mas antes com medidas como «a melhor interligação entre os vários tipos de transportes, o alargamento das coroas servidas pelos passes sociais ou a criação de mais vias de circulação só para autocarros».
O movimento dos utentes reclama ainda a «consagração do passe social como título de transporte válido em todos os operadores de transportes» e a «criação de parques de estacionamento gratuitos junto às ligações aos meios de transporte».
Segundo uma proposta, saída de uma reunião entre o secretário de Estado dos Transportes e a Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros (ANTROP), as tarifas dos transportes públicos passarão a ser indexados ao preço dos combustíveis.
A medida, que deverá entrar em vigor em Outubro, prevê a revisão trimestral das tarifas, cujo aumento nunca será superior a três por cento. A proposta pretende compensar as empresas de transportes do aumento do gasóleo, que subiu mais de 18 por cento desde o início do ano.
O MUSP entende, no entanto, que «a rentabilização económica das empresas não será nunca conseguida com medidas avulsas» mas antes com medidas como «a melhor interligação entre os vários tipos de transportes, o alargamento das coroas servidas pelos passes sociais ou a criação de mais vias de circulação só para autocarros».
O movimento dos utentes reclama ainda a «consagração do passe social como título de transporte válido em todos os operadores de transportes» e a «criação de parques de estacionamento gratuitos junto às ligações aos meios de transporte».