MDM contra «métodos terroristas»
O Movimento Democrático das Mulheres (MDM) acusou, recentemente, a Associação Maternidade e Vida (APMV) de utilizar «métodos terroristas» no cartaz contra o aborto que colocou em vários locais da Figueira da Foz.
«É um cartaz terrorista com slogan terrorista. Dizer que as mulheres que recorrem ao aborto são assassinas e não amam é profundamente violento e intolerante, uma manobra publicitária de muito mau gosto», afirmou Manuela Silva, dirigente do MDM, numa conferência de imprensa, que se realizou na Figueira da Foz.
A responsável do movimento de mulheres, fundada em 1968, acusou a APMV de agir «sem escrúpulos, para atormentar consciências e coagir psicologicamente as mulheres» e de defender ideias «que fazem lembrar uma coisa, de triste memória, que existia no fascismo». «Chamava-se Obra das Mães e a mulher devia estar em casa, o seu papel era ser procriadora e entregue à educação dos filhos», disse.
Manuela Silva sublinhou ainda que a APMV e outras associações do movimento Pró-Vida, que não nomeou, «estão a ser financiados pelo próprio Governo». «São pontas de lança do Governo», acrescentou.
Interrogada pelos jornalistas a explicitar as formas de financiamento, aludiu a verbas «através de Instituições de Solidariedade Social». «Não digo por via ilegal, mas contestamos que se financiem organizações deste tipo e que depois têm atitudes destas», afirmou.
Segundo Manuela Silva, «são estas associações que estão a fazer protocolos com o Ministério da Educação e autarquias para levarem a educação sexual às escolas», mas «não existe educação sexual, o que existe são umas palestras com estes senhores que dizem aos meninos que a solução é a abstinência».
Referindo-se ao chamado «barco do aborto», da organização holandesa «Women On Waves», e que já saiu de águas territoriais portuguesas, Manuela Silva considerou-o como «o navio que trouxe o debate (sobre a interrupção voluntária da gravidez) de novo em cima da mesa». «O “barco do aborto” veio demonstrar como o Governo de Portugal está disposto a assumir posições mais ostracistas contra direitos fundamentais das mulheres», concluiu.
No dia 27 de Agosto, o Governo português proibiu a entrada do navio nas águas territoriais portuguesas, alegando questões de «saúde pública».
«É um cartaz terrorista com slogan terrorista. Dizer que as mulheres que recorrem ao aborto são assassinas e não amam é profundamente violento e intolerante, uma manobra publicitária de muito mau gosto», afirmou Manuela Silva, dirigente do MDM, numa conferência de imprensa, que se realizou na Figueira da Foz.
A responsável do movimento de mulheres, fundada em 1968, acusou a APMV de agir «sem escrúpulos, para atormentar consciências e coagir psicologicamente as mulheres» e de defender ideias «que fazem lembrar uma coisa, de triste memória, que existia no fascismo». «Chamava-se Obra das Mães e a mulher devia estar em casa, o seu papel era ser procriadora e entregue à educação dos filhos», disse.
Manuela Silva sublinhou ainda que a APMV e outras associações do movimento Pró-Vida, que não nomeou, «estão a ser financiados pelo próprio Governo». «São pontas de lança do Governo», acrescentou.
Interrogada pelos jornalistas a explicitar as formas de financiamento, aludiu a verbas «através de Instituições de Solidariedade Social». «Não digo por via ilegal, mas contestamos que se financiem organizações deste tipo e que depois têm atitudes destas», afirmou.
Segundo Manuela Silva, «são estas associações que estão a fazer protocolos com o Ministério da Educação e autarquias para levarem a educação sexual às escolas», mas «não existe educação sexual, o que existe são umas palestras com estes senhores que dizem aos meninos que a solução é a abstinência».
Referindo-se ao chamado «barco do aborto», da organização holandesa «Women On Waves», e que já saiu de águas territoriais portuguesas, Manuela Silva considerou-o como «o navio que trouxe o debate (sobre a interrupção voluntária da gravidez) de novo em cima da mesa». «O “barco do aborto” veio demonstrar como o Governo de Portugal está disposto a assumir posições mais ostracistas contra direitos fundamentais das mulheres», concluiu.
No dia 27 de Agosto, o Governo português proibiu a entrada do navio nas águas territoriais portuguesas, alegando questões de «saúde pública».