«Os Verdes» questionam Governo
«Os Verdes» exigem explicações do Governo sobre a alteração do horário do Serviço de Atendimento Permanente do Centro de Saúde do Redondo, uma medida que está a ser fortemente contestada pela população local.
A redução do acesso à saúde da população
Num requerimento entregue, na passada semana, na Assembleia da República, o deputado ecologista Francisco Madeira Lopes critica o que classifica como «redução do horário» do centro, considerando que esta medida é «baseada única e exclusivamente em critérios economicistas».
A medida, segundo o deputado, «tem como consequência a redução do acesso à saúde da população» de Redondo, concelho localizado a cerca de 35 quilómetros de Évora. Esta reorganização do horário de funcionamento do SAP do centro de saúde esteve envolvida em polémica e contestação da população local, em meados de Agosto.
A decisão da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo estabelece o encerramento do SAP às 21 horas, em vez das 24 horas, sendo que, em compensação, passa a funcionar a partir das 09 horas, ao invés e abrir às 12 horas.
No requerimento dirigido ao Ministério da Saúde, «Os Verdes» querem ver esclarecidas as «razões que levaram a ARS a tomar a decisão, a solicitar dispositivo de segurança e a contratar segurança privada para o centro de saúde e as medidas que vão ser tomadas para garantir a continuidade da prestação de cuidados de saúde às populações».
Os ecologistas apresentaram ainda vários outros requerimentos nomeadamente um em que pede explicações ao Governo sobre os altos níveis de radiação detectados no pavilhão onde foi colocado o minério retirado da mina da Quinta do Bispo, outro sobre a prospecção geotécnica nos pilares da Ponte D. Luís, e sobre o adiamento da aprovação de Planos de Ordenamento de Áreas Protegidas.
Protesto em Monchique
Este fim-de-semana, cerca de 80 pessoas manifestaram-se no largo dos Chorões, em Monchique (Algarve), para mostrar a sua indignação contra a má gestão da floresta e exigir meios eficazes de prevenção e de combate aos fogos florestais. Os participantes na iniciativa, convocados por um grupo de cidadãos daquela vila algarvia, empunhavam cartazes com inscrições como «Submarinos não salvam sobreiros», «Mais canadair’s e reflorestação, já».
O protesto contou com a participação da Associação de Produtores Florestais do Barlavento Algarvio, da Liga para a Protecção da Natureza, e do deputado Francisco Madeira Lopes e da dirigente Manuela Costa do Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV), que lamentaram a ausência de entidades como a Câmara e os bombeiros locais.
Para o deputado ecologista, «a questão da floresta é um problema nacional e estas manifestações populares servem para chamar a atenção dos principais responsáveis», acrescentando que a sua presença é de «solidariedade para com as pessoas de Monchique afectadas pelos fogos em dois anos consecutivos».
Por seu lado, Manuela Cunha, do PEV, salientou a falta de meios de prevenção e combate aos fogos «reconhecida pelos sucessivos governos», lamentando que a prioridade vá para «submarinos e não para aviões e equipamentos de combate a incêndios». A dirigente referiu ainda que a luta do PEV vai incidir «num maior apoio aos produtores florestais que apenas vão conseguir rendimentos da floresta muitos anos após os fogos», salientando o drama económico vivido no Algarve com reflexos para o país, pois «a cortiça dá mais na sua exportação que o Vinho do Porto».
A medida, segundo o deputado, «tem como consequência a redução do acesso à saúde da população» de Redondo, concelho localizado a cerca de 35 quilómetros de Évora. Esta reorganização do horário de funcionamento do SAP do centro de saúde esteve envolvida em polémica e contestação da população local, em meados de Agosto.
A decisão da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo estabelece o encerramento do SAP às 21 horas, em vez das 24 horas, sendo que, em compensação, passa a funcionar a partir das 09 horas, ao invés e abrir às 12 horas.
No requerimento dirigido ao Ministério da Saúde, «Os Verdes» querem ver esclarecidas as «razões que levaram a ARS a tomar a decisão, a solicitar dispositivo de segurança e a contratar segurança privada para o centro de saúde e as medidas que vão ser tomadas para garantir a continuidade da prestação de cuidados de saúde às populações».
Os ecologistas apresentaram ainda vários outros requerimentos nomeadamente um em que pede explicações ao Governo sobre os altos níveis de radiação detectados no pavilhão onde foi colocado o minério retirado da mina da Quinta do Bispo, outro sobre a prospecção geotécnica nos pilares da Ponte D. Luís, e sobre o adiamento da aprovação de Planos de Ordenamento de Áreas Protegidas.
Protesto em Monchique
Este fim-de-semana, cerca de 80 pessoas manifestaram-se no largo dos Chorões, em Monchique (Algarve), para mostrar a sua indignação contra a má gestão da floresta e exigir meios eficazes de prevenção e de combate aos fogos florestais. Os participantes na iniciativa, convocados por um grupo de cidadãos daquela vila algarvia, empunhavam cartazes com inscrições como «Submarinos não salvam sobreiros», «Mais canadair’s e reflorestação, já».
O protesto contou com a participação da Associação de Produtores Florestais do Barlavento Algarvio, da Liga para a Protecção da Natureza, e do deputado Francisco Madeira Lopes e da dirigente Manuela Costa do Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV), que lamentaram a ausência de entidades como a Câmara e os bombeiros locais.
Para o deputado ecologista, «a questão da floresta é um problema nacional e estas manifestações populares servem para chamar a atenção dos principais responsáveis», acrescentando que a sua presença é de «solidariedade para com as pessoas de Monchique afectadas pelos fogos em dois anos consecutivos».
Por seu lado, Manuela Cunha, do PEV, salientou a falta de meios de prevenção e combate aos fogos «reconhecida pelos sucessivos governos», lamentando que a prioridade vá para «submarinos e não para aviões e equipamentos de combate a incêndios». A dirigente referiu ainda que a luta do PEV vai incidir «num maior apoio aos produtores florestais que apenas vão conseguir rendimentos da floresta muitos anos após os fogos», salientando o drama económico vivido no Algarve com reflexos para o país, pois «a cortiça dá mais na sua exportação que o Vinho do Porto».