Europeus repudiam imperialismo norte-americano
Um estudo realizado pelo German Marshall Fund, instituto norte-americano de investigação, cuja principal vocação é promover os laços transatlânticos, concluiu que, nos últimos dois anos, o sentimento de repúdio em relação à política externa norte-americana tem aumentado incessantemente entre os europeus.
A sondagem, realizada entre 6 e 24 de Junho em 10 países do velho continente (Alemanha, Eslováquia, Espanha, França, Grã-Bretanha, Itália, Holanda, Portugal, Polónia e Turquia) e divulgada na quinta-feira, dia 9, mostra que 76 por cento dos inquiridos condenam a política agressiva da administração Bush (mais 12 % do que em 2003 e mais 20% do que em 2002), enquanto 58 por cento (9% mais do que no ano passado) afirmaram ser indesejável que os EUA desempenhem um papel de liderança no cenário internacional.
Em contrapartida, uma grande maioria de europeus (71%) desejaria que a UE se tornasse numa superpotência equiparável aos Estados Unidos, contudo metade muda de opinião quando confrontados com a necessidade de aumentar significativamente as despesas militares.
Do outro lado do Atlântico, a sondagem constatou que 51 por cento dos americanos continuam a apoiar a política de Bush, o que não impediu que 79 por cento se tenham manifestado favoráveis a uma liderança da União Europeia nos assuntos internacionais.
As posições em relação à guerra são também consideravelmente diferentes: enquanto 82 por cento dos americanos concordam com intervenções militares com fins justos, só 41 por cento dos europeus acreditam na eficácia de soluções belicistas, sendo que 73 por cento consideram que a invasão do Iraque apenas contribuiu para agravar a ameaça do terrorismo, opinião partilhada por 49 por cento dos americanos.
A sondagem, realizada entre 6 e 24 de Junho em 10 países do velho continente (Alemanha, Eslováquia, Espanha, França, Grã-Bretanha, Itália, Holanda, Portugal, Polónia e Turquia) e divulgada na quinta-feira, dia 9, mostra que 76 por cento dos inquiridos condenam a política agressiva da administração Bush (mais 12 % do que em 2003 e mais 20% do que em 2002), enquanto 58 por cento (9% mais do que no ano passado) afirmaram ser indesejável que os EUA desempenhem um papel de liderança no cenário internacional.
Em contrapartida, uma grande maioria de europeus (71%) desejaria que a UE se tornasse numa superpotência equiparável aos Estados Unidos, contudo metade muda de opinião quando confrontados com a necessidade de aumentar significativamente as despesas militares.
Do outro lado do Atlântico, a sondagem constatou que 51 por cento dos americanos continuam a apoiar a política de Bush, o que não impediu que 79 por cento se tenham manifestado favoráveis a uma liderança da União Europeia nos assuntos internacionais.
As posições em relação à guerra são também consideravelmente diferentes: enquanto 82 por cento dos americanos concordam com intervenções militares com fins justos, só 41 por cento dos europeus acreditam na eficácia de soluções belicistas, sendo que 73 por cento consideram que a invasão do Iraque apenas contribuiu para agravar a ameaça do terrorismo, opinião partilhada por 49 por cento dos americanos.