A conspiração do silêncio
«Um silêncio aterrador prevalece acerca da devastação que está a ser infligida ao povo do Iraque. Após terem posto em cena um show de transferência de poder para as autoridades iraquianas, os EUA intensificaram as operações militares para acabar com tudo que ouse recusar a ocupação.»
A acusação é o Grupo de Coordenação Internacional do Tribunal Mundial sobre o Iraque, que em declaração datada de 13 de Agosto alerta para a gravidade da situação vivida em várias cidades iraquianas.
Sublinhando que o número de mortos resultantes dos «intensos e indiscriminados bombardeamentos» contra aldeias e cidades iraquianas está reduzido a «estimativas grosseiras sem nomes e sem rostos, dada a ausência de registos oficiais», a declaração manifesta o receio de que estejam a ser utilizadas armas com urânio empobrecido. A ser esse o caso, adverte o documento, «os ataques em curso continuarão a matar e a estropiar ao longo de gerações».
O grupo manifesta igualmente o seu repúdio «contra os recentes ataques contra civis e locais religiosos», designadamente em Najaf, e reafirma o «legítimo e incontestável direito» dos povos sob ocupação a resistir aos ocupantes.
«Os modos de resistência utilizados podem ser contestados, mas não detraem o próprio direito básico de resistir à invasão e à ocupação», afirma a tomada de posição, reclamando «uma oportunidade para o povo do Iraque determinar de verdade o seu próprio destino».
O grupo reclama ainda que «a ONU e os governos através do mundo actuem em conformidade com as suas obrigações para com os povos do mundo e denunciem a criminalidade da ocupação que continua e a inaceitabilidade da simulação de transferência de poder» registada no Iraque, e apela à solidariedade internacional com o povo iraquiano.
A terminar, o documento sublinha a necessidade de se pôr cobro ao «silêncio acerca dos crimes que têm sido cometidos contra o povo do Iraque pelos EUA e seus aliados» e exige que os responsáveis «sejam obrigados a prestar conta».
A acusação é o Grupo de Coordenação Internacional do Tribunal Mundial sobre o Iraque, que em declaração datada de 13 de Agosto alerta para a gravidade da situação vivida em várias cidades iraquianas.
Sublinhando que o número de mortos resultantes dos «intensos e indiscriminados bombardeamentos» contra aldeias e cidades iraquianas está reduzido a «estimativas grosseiras sem nomes e sem rostos, dada a ausência de registos oficiais», a declaração manifesta o receio de que estejam a ser utilizadas armas com urânio empobrecido. A ser esse o caso, adverte o documento, «os ataques em curso continuarão a matar e a estropiar ao longo de gerações».
O grupo manifesta igualmente o seu repúdio «contra os recentes ataques contra civis e locais religiosos», designadamente em Najaf, e reafirma o «legítimo e incontestável direito» dos povos sob ocupação a resistir aos ocupantes.
«Os modos de resistência utilizados podem ser contestados, mas não detraem o próprio direito básico de resistir à invasão e à ocupação», afirma a tomada de posição, reclamando «uma oportunidade para o povo do Iraque determinar de verdade o seu próprio destino».
O grupo reclama ainda que «a ONU e os governos através do mundo actuem em conformidade com as suas obrigações para com os povos do mundo e denunciem a criminalidade da ocupação que continua e a inaceitabilidade da simulação de transferência de poder» registada no Iraque, e apela à solidariedade internacional com o povo iraquiano.
A terminar, o documento sublinha a necessidade de se pôr cobro ao «silêncio acerca dos crimes que têm sido cometidos contra o povo do Iraque pelos EUA e seus aliados» e exige que os responsáveis «sejam obrigados a prestar conta».