Jornada sobe para 47 horas
Os sindicatos da fábrica de automóveis Opel, situada em Eisenach, na Turíngia, (Alemanha de Leste) cederam à exigência patronal no sentido de alargar a jornada de trabalho até um máximo de 47 horas semanais, anunciou na segunda-feira, 16, o presidente do comité de empresa, Haral Lieske.
Em troca da flexibilização dos horários, os sindicatos terão obtido garantias da direcção de que nenhum dos 1800 assalariados será despedido até 2007, apesar de, em Julho passado, o presidente da General Motors na Europa, Carl-Peter Forster, ter reclamado um redução de 10 por cento dos custos laborais na filial de Eisenach.
O tempo médio da jornada semanal de trabalho na Alemanha é hoje de 37,7 horas, ou seja apenas menos uma hora do que a média na União Europeia. No entanto, um alemão trabalha em média 40 horas, sendo a diferença paga como horas extraordinárias.
As pressões de numerosas empresas para alargar a jornada, têm como único objectivo eliminar o pagamento das horas extra que são hoje prestadas.
Os sindicatos alemães foram pioneiros na luta pela redução da jornada de trabalho na Europa, tendo conquistado as 35 horas no sector metalomecânico, através de negociações sectoriais e por ramos de actividade. Porém, ao contrário da França, as 35 horas nunca foram objecto de uma lei geral, estando a sua aplicação dependente de acordos com os sindicatos.
Em troca da flexibilização dos horários, os sindicatos terão obtido garantias da direcção de que nenhum dos 1800 assalariados será despedido até 2007, apesar de, em Julho passado, o presidente da General Motors na Europa, Carl-Peter Forster, ter reclamado um redução de 10 por cento dos custos laborais na filial de Eisenach.
O tempo médio da jornada semanal de trabalho na Alemanha é hoje de 37,7 horas, ou seja apenas menos uma hora do que a média na União Europeia. No entanto, um alemão trabalha em média 40 horas, sendo a diferença paga como horas extraordinárias.
As pressões de numerosas empresas para alargar a jornada, têm como único objectivo eliminar o pagamento das horas extra que são hoje prestadas.
Os sindicatos alemães foram pioneiros na luta pela redução da jornada de trabalho na Europa, tendo conquistado as 35 horas no sector metalomecânico, através de negociações sectoriais e por ramos de actividade. Porém, ao contrário da França, as 35 horas nunca foram objecto de uma lei geral, estando a sua aplicação dependente de acordos com os sindicatos.