Não à demagogia e ao populismo
«A região do Porto não quer ser envolvida nos processos de demagogia e populismo que caracterizam já este Governo e o seu Primeiro Ministro», diz em nota à comunicação social, a Direcção da Organização Regional do Porto do PCP.
A realidade confirma que o desemprego aumenta na região
Para a DORP, a verdade é que o actual Governo, apesar do seu pouco tempo de governação, mostrou ter já esquecido promessas e desfeito ilusões, continuando, entretanto, a procurar mediatismo a qualquer preço.
Uma das primeiras promessas feitas pelo Primeiro Ministro foi, por exemplo, a de transferir para o Porto o Ministério da Economia, medida «cujas vantagens se desconhecem, conhecendo-se embora os custos daí resultantes, a nula operacionalidade e a inexistência de descentralização efectiva». No entanto, o certo é que essa promessa já passou para «possibilidade», lembra o PCP. Aliás, se Santana Lopes «quisesse mesmo descentralizar», começava por pôr fim «ao propósito do anterior governo de esvaziar/encerrar» a Direcção Regional do Porto do INE».
Depois, foi o anúncio de que o próximo Conselho de Ministros será realizado no Porto e que, «futura e periodicamente, vários ministros se instalarão nesta cidade, em breve transformada na segunda sede do Governo. Na verdade este anúncio, apesar de «vazio de conteúdos e objectivos», fez «exultar» responsáveis locais do PSD e do PP, a quem os comunistas fazem questão de puxar pela memória: que, a 31 de Julho do ano passado, também um Conselho de Ministros extraordinário se realizou no Porto, tendo como objectivo fundamental aprovar medidas de combate ao desemprego, sem que daí resultasse fosse o que fosse. O que se vê e sente, dizem, é o «desemprego a aumentar significativamente», atingindo neste momento, no distrito, cerca de 115 mil trabalhadores, o que, afinal, supera em mais de 15 mil os que nessa altura estavam desempregados.
Assim, os comunistas protestam contra os responsáveis e eleitos locais do PSD e PP, «que alimentam ilusões e não reivindicam junto do Governo» as medidas que a região e a população do Porto necessitam.
Por seu lado, a DORP, que não vai em demagogias, reclama medidas efectivas de combate ao desemprego e à degradação social e uma política de desenvolvimento regional e reafirma que a «real descentralização, democrática e participada», se processa através da «institucionalização da regionalização», com a Constituição da república consagra.
Uma das primeiras promessas feitas pelo Primeiro Ministro foi, por exemplo, a de transferir para o Porto o Ministério da Economia, medida «cujas vantagens se desconhecem, conhecendo-se embora os custos daí resultantes, a nula operacionalidade e a inexistência de descentralização efectiva». No entanto, o certo é que essa promessa já passou para «possibilidade», lembra o PCP. Aliás, se Santana Lopes «quisesse mesmo descentralizar», começava por pôr fim «ao propósito do anterior governo de esvaziar/encerrar» a Direcção Regional do Porto do INE».
Depois, foi o anúncio de que o próximo Conselho de Ministros será realizado no Porto e que, «futura e periodicamente, vários ministros se instalarão nesta cidade, em breve transformada na segunda sede do Governo. Na verdade este anúncio, apesar de «vazio de conteúdos e objectivos», fez «exultar» responsáveis locais do PSD e do PP, a quem os comunistas fazem questão de puxar pela memória: que, a 31 de Julho do ano passado, também um Conselho de Ministros extraordinário se realizou no Porto, tendo como objectivo fundamental aprovar medidas de combate ao desemprego, sem que daí resultasse fosse o que fosse. O que se vê e sente, dizem, é o «desemprego a aumentar significativamente», atingindo neste momento, no distrito, cerca de 115 mil trabalhadores, o que, afinal, supera em mais de 15 mil os que nessa altura estavam desempregados.
Assim, os comunistas protestam contra os responsáveis e eleitos locais do PSD e PP, «que alimentam ilusões e não reivindicam junto do Governo» as medidas que a região e a população do Porto necessitam.
Por seu lado, a DORP, que não vai em demagogias, reclama medidas efectivas de combate ao desemprego e à degradação social e uma política de desenvolvimento regional e reafirma que a «real descentralização, democrática e participada», se processa através da «institucionalização da regionalização», com a Constituição da república consagra.