Médicos avançam para greve
Os médicos do internato complementar vão realizar, nos próximos dia 28 e 29, a sua primeira greve a nível nacional. A paralisação surge como forma de protesto contra a unificação do internato médico e pela exigência do pagamento das horas extraordinárias pela tabela aplicada aos médicos especialistas com exclusividade de serviço, 42 horas semanais.
A greve, convocada pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM), foi anunciada, em conferência de imprensa, realizada na passada sexta-feira, ao mesmo tempo que foram divulgadas várias iniciativas pensadas para explicar aos utentes e à população em geral a justeza desta forma de luta.
«O Ministério da Saúde tem vindo a criar uma grave situação aos médicos internos, tomando diversas medidas que representam um escandaloso retrocesso em todo o processo da formação médica», destacou a federação, sublinhando que «estas medidas, a serem concretizadas, constituiriam um retrocesso de cerca de 40 anos, voltando aos tempos em que a formação dos médicos não dispunha de quaisquer direitos e era objecto de um salário simbólico».
A FNAM denunciou ainda o facto de existir um elevado número de lugares dos quadros dos hospitais que se encontram vagos.
«Torna-se urgente que esses lugares sejam colocados a concurso para os médicos que concluem o internato complementar e para os que já se encontram como assistentes eventuais, de modo a acabar com a extrema precariedade contratual e garantir a adequada evolução da carreira, com a correspondente diferenciação técnica-científica», afirmam, garantindo que os cerca de 500 médicos internos constituem «um numeroso grupo com um peso decisivo em muitos aspectos do funcionamento regular dos serviços de saúde, cuja força autónoma deve ser urgentemente afirmada para que estas justas e legítimas reivindicações sejam alcançadas».
A greve, convocada pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM), foi anunciada, em conferência de imprensa, realizada na passada sexta-feira, ao mesmo tempo que foram divulgadas várias iniciativas pensadas para explicar aos utentes e à população em geral a justeza desta forma de luta.
«O Ministério da Saúde tem vindo a criar uma grave situação aos médicos internos, tomando diversas medidas que representam um escandaloso retrocesso em todo o processo da formação médica», destacou a federação, sublinhando que «estas medidas, a serem concretizadas, constituiriam um retrocesso de cerca de 40 anos, voltando aos tempos em que a formação dos médicos não dispunha de quaisquer direitos e era objecto de um salário simbólico».
A FNAM denunciou ainda o facto de existir um elevado número de lugares dos quadros dos hospitais que se encontram vagos.
«Torna-se urgente que esses lugares sejam colocados a concurso para os médicos que concluem o internato complementar e para os que já se encontram como assistentes eventuais, de modo a acabar com a extrema precariedade contratual e garantir a adequada evolução da carreira, com a correspondente diferenciação técnica-científica», afirmam, garantindo que os cerca de 500 médicos internos constituem «um numeroso grupo com um peso decisivo em muitos aspectos do funcionamento regular dos serviços de saúde, cuja força autónoma deve ser urgentemente afirmada para que estas justas e legítimas reivindicações sejam alcançadas».