Situação agrava-se
A situação do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC) está a agravar-se, afirma a célula do PCP nesse Centro, após análise aos problemas aí registados, que vão da «insuficiência de meios humanos e de equipamento, às condições em que os profissionais exercem a sua actividade», com os utentes a serem, afinal, os mais atingidos.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o CHC necessitaria de mais cerca de 300 enfermeiros para satisfazer as suas carências, no entanto, não apenas estes não existem, como cerca de 80 dos actuais estão com contrato a prazo, apesar de exercerem funções permanentes nos seus serviços, e recorre-se crescentemente a horas extraordinárias para colmatar a situação.
Não se ficam por aqui, contudo, os problemas do CHC. As demoras para substituir ou reparar equipamentos avariados são «inconcebíveis», os stocks de consumíveis correntes continuam a diminuir e, ao nível das instalações o Hospital Pediátrico, continua a não ser concretizado o plano de emergência previsto para diminuir graves carências. Mais, no sector oncológico, por exemplo, para além da unidade de internamento ainda não ter sido construída, o hospital de dia – formalmente inaugurado em 1 de Junho – continua sem abrir portas, à espera de equipamentos e materiais indispensáveis ao seu funcionamento, tendo sido construído... sem sanitários para os profissionais de saúde e para os utentes.
Chega-se ao ponto de o Centro Hospitalar continuar sem meios próprios para tratar o fardamento dos profissionais (com excepção dos fardamentos usados nos blocos operatórios e cuidados intensivos) e a lavagem e desinfecção dos usados ser feita em casa de cada um, facilitando a inaceitável propagação de doenças transmissíveis.
Para a célula do PCP, a responsabilidade do que se está a passar e que limita gravemente a prestação de cuidados de saúde, cabe à política do Governo que reduz os investimentos na saúde para transformá-la em negócio.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o CHC necessitaria de mais cerca de 300 enfermeiros para satisfazer as suas carências, no entanto, não apenas estes não existem, como cerca de 80 dos actuais estão com contrato a prazo, apesar de exercerem funções permanentes nos seus serviços, e recorre-se crescentemente a horas extraordinárias para colmatar a situação.
Não se ficam por aqui, contudo, os problemas do CHC. As demoras para substituir ou reparar equipamentos avariados são «inconcebíveis», os stocks de consumíveis correntes continuam a diminuir e, ao nível das instalações o Hospital Pediátrico, continua a não ser concretizado o plano de emergência previsto para diminuir graves carências. Mais, no sector oncológico, por exemplo, para além da unidade de internamento ainda não ter sido construída, o hospital de dia – formalmente inaugurado em 1 de Junho – continua sem abrir portas, à espera de equipamentos e materiais indispensáveis ao seu funcionamento, tendo sido construído... sem sanitários para os profissionais de saúde e para os utentes.
Chega-se ao ponto de o Centro Hospitalar continuar sem meios próprios para tratar o fardamento dos profissionais (com excepção dos fardamentos usados nos blocos operatórios e cuidados intensivos) e a lavagem e desinfecção dos usados ser feita em casa de cada um, facilitando a inaceitável propagação de doenças transmissíveis.
Para a célula do PCP, a responsabilidade do que se está a passar e que limita gravemente a prestação de cuidados de saúde, cabe à política do Governo que reduz os investimentos na saúde para transformá-la em negócio.