«Podem contar com este Partido!»
Pôr fim ao Governo e à sua política o mais depressa possível continua a ser o principal objectivo dos comunistas, afirmou Carlos Carvalhas no comício de Almada, realizado no dia 15. E para isso, os trabalhadores e o povo podem contar com a luta do PCP.
A luta e a unidade são o caminho para derrotar o Governo
Realizado no dia 15, poucos dias depois da decisão do Presidente da República de reconduzir a maioria PSD-PP no governo de Portugal, o comício do PCP na histórica Incrível Almadense reuniu várias centenas de militantes e simpatizantes comunistas, unidos pela vontade de dar combate ao governo e à sua política.
Novos ou nem tanto, ninguém perdia uma oportunidade de exprimir a sua revolta face ao alinhamento de Jorge Sampaio com a maioria PSD-PP. Sempre que Carlos Carvalhas, na sua intervenção, se referia ao Presidente da República, eram muitos os assobios e as manifestações de repúdio. Talvez pelas várias posições assumidas pelo Presidente da República neste mandato, de concordância com medidas gravosas assumidas pelo Governo, não era a surpresa que dominava os presentes. Era, isso sim, a revolta.
Se o repúdio pela continuidade da coligação PSD-PP era unânime entre os presentes no comício, também o era a disponibilidade manifestada em continuar o combate. Quando Carvalhas reafirmou que a postura dos comunistas em relação à continuação do Governo de Barroso/Portas, agora com Santana Lopes, é de «prosseguir a luta e de tudo continuar a fazer para lhe pôr fim o mais depressa possível», cerraram-se muitas centenas de punhos combativos. A luta vai continuar. Isso é certo.
E se a luta continua muito se deve também à juventude, que esteve em grande número e com grande energia no comício. Vasco Cardoso, da direcção da JCP, lembrou que foram os comunistas a exigir desde muito cedo o objectivo de pôr fim ao Governo e à sua política. E que nas últimas semanas, os jovens comunistas estiveram nas ruas com o lema «Rua com eles, eleições já!». E se assim não entendeu Jorge Sampaio é porque «tal como noutros momentos», escolheu o lado em que está: «o Presidente da República está com o grande capital», afirmou o dirigente da JCP. Mas a juventude portuguesa não concorda com a decisão do Presidente, destacou Vasco Cardoso, e «não ficará à espera das eleições de 2006 para a resolução dos seus problemas».
Para o dirigente da JCP, «o que nos move não é o oportunismo do momento, são antes profundas convicções de que possível e necessário um novo governo e uma nova política, que vá ao encontro dos sonhos e aspirações da juventude». E concluiu: «em Portugal, o sonho tem Partido, e esse Partido é este.»
Carlos Carvalhas em Almada
Vamos ter muita luta pela frente
No Comício de Almada, Carlos Carvalhas criticou duramente o novo Governo, de quem nada espera, e a decisão do Presidente da República, a que chamou «inaceitável e extremamente negativa», por ter perdido «uma oportunidade decisiva» de interromper uma política que levou o país «a uma profunda e prolongada recessão e ao seu atraso relativo, com o afastamento da média Europeia». Crise que, em sua opinião, vai prolongar-se ao longo deste e do próximo ano, com «a fragilização do aparelho produtivo e a dominação crescente do capital estrangeiro», que até hoje se tem traduzido «no aumento do desemprego, da precariedade, da pobreza e da redução contínua do nível de vida de milhares e milhares de famílias».
Contudo, diz Carlos Carvalhas, a crise política «podia e devia ter tido outro desfecho» - a dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições antecipadas. De facto, o abandono do governo por parte do primeiro-ministro não explica tudo, já que esse abandono deu-se após «uma estrondosa derrota eleitoral da coligação de direita», num quadro «de um governo desgastado e desmascarado e de um grande descontentamento que percorre o país».
Havia já uma onda generalizada de «repulsa» pelo Governo, lembra, em resultado
da luta de massas interligada com a luta institucional, do seu desmascaramento e isolamento, para a qual, diga-se, o PCP deu uma contribuição determinante, nunca se resignando com a «inevitabilidade da coligação de direita prosseguir a sua obra de devastação e destruição até 2006».
Luta de massas continua
De resto, já em Setembro do ano passado, na Festa do Avante, o PCP colocara como objectivo essencial «a criação de condições para se pôr fim a este governo e a esta política o mais cedo possível», prometendo «aproveitar todas as ocasiões para combater e denunciar a sua política classista, a sua política de concentração de riqueza».
E o certo é que, o «cartão vermelho» ao Governo, a que o PCP apelou nas eleições europeias e que tantos criticaram, esteve à beira de concretizar-se.
Também agora, em relação a Governo de Santana Lopes, Carlos Carvalhas considera decisivo prosseguir a luta de massas, conjuntamente com propostas que provem haver outros caminhos e outras medidas, ao serviço do povo e do País.
Não bastam moções de rejeição, que têm apenas valor simbólico e «não tiram o sono a Santana/Portas e companhia», diz. O que lhes tirará o sono será «a luta de massas, o combate quotidiano ao populismo e à demagogia, o combate sem tréguas à continuação da mesma política desgraçada de concentração de riqueza e de regressão social». E, ainda, «o confronto com os problemas concretos, como o desemprego, as listas de espera, as negociatas da GALP e de outras privatizações, os problemas dos trabalhadores, dos reformados, da saúde e do ensino, da segurança e das forças policiais».
A mobilização popular e a unidade na acção de todas as forças democráticas, é, assim, da maior importância «para que se derrote a direita e se abram as portas da esperança», apesar de o Presidente da República» ter prometido estar vigilante e afirmar dispor ainda do poder de dissolução. A verdade é que, depois de ter «perdido esta ocasião de ouro, «Santana e Portas não o levam a sério».
O novo velho governo
O governo de direita e extrema direita agora com Santana vai «procurar apresentar-se como se fosse um governo novo, como se não tivesse qualquer responsabilidade com a política anterior, como se tivesse acabado agora de chegar, como se tivesse direito a qualquer benefício da dúvida ou crédito de confiança», denuncia o secretário-geral do PCP. Porém, o que temos agora «é a continuação do anterior governo com uma remodelação que abarca o primeiro-ministro... e «o seráfico ministro Bagão», a que os trabalhadores, entre outros nomes, chamaram o «ministro das Seguradoras privadas». O mesmo que queria que as mulheres que abortassem expiassem os seus pecados com serviços à comunidade...
Ou seja, «a desgraçada política vai continuar provavelmente com mais demagogia e populismo, com muitas promessas, com muita encenação e política espectáculo», como se pôde ver através das entrevistas de Santana Lopes à RTP e à SIC, onde, «fazendo da Presidência um não existente», falava já do «meu governo», do meu «estilo de fazer política», avançando como primeira ideia, a de colocar vários ministérios em vários pontos do país. «É o estilo Parque Mayer no seu melhor», ironiza Carvalhas, pois, a verdade é que a política de concentração da riqueza, de privatizações e de negociatas com os bens públicos vai continuar, «procurando deixar-se cair umas migalhas que a disfarçam».
Portugal de aquém...
«Portugal vai continuar atrás da Grécia, a distanciar-se da Espanha e da média da União Europeia, com a substituição crescente da produção nacional pela estrangeira», afirma Carlos Carvalhas, para quem ninguém deverá «ter ilusões» de que, com «o velho novo ministro das Finanças» haja qualquer mudança. Seja «na política de privatizações, na política de benefícios fiscais às actividades financeiras e especulativas, no agravamento dos impostos indirectos, designadamente no IVA, no combate à fuga e à evasão fiscal».
Alguém tem ilusões, pergunta, de que com o governo de Santana haja rectificações ao subsídio de doença, ao código laboral, à entrega às seguradoras privadas das partes mais rentáveis da segurança social? Ou que, na saúde, seja abandonada a estratégia de privatizações do Serviço Nacional de Saúde e que os portugueses não continuem a ser na União Europeia os que mais gastam directamente com a saúde...? Ou sobre quaisquer rectificações nas concepções retrógradas, no ensino e na família, ou em relação ao aborto? Ou, ainda, que em relação à União Europeia não continue o apoio às teses federalistas e a submissão ao «Directório» das grandes potências?
Não, «podemos todos ficar descansados e pelos vistos o Presidente da República também, que a política de concentração de riqueza, de leilão das empresas e do património público, de intensificação da exploração vai continuar». Como, aliás, na política externa vai continuar a política de submissão aos EUA e às decisões da União Europeia, inclusive com a aceitação - que se vai ver - da dita Constituição Europeia e a revisão Constitucional «feita para fazer prevalecer a “Constituição Europeia” sobre a Constituição da República Portuguesa.»
Por um nova política
Foi também por isto, de resto, que, a seguir à decisão do Presidente da República, o PCP considerou muito negativamente o facto de este «ter vindo invocar a “vantagem e a necessidade” da continuação das políticas essenciais do actual governo», quando foram precisamente «essas políticas essenciais» que tantos prejuízos têm causado ao país e aos portugueses.
«O que o país precisa é de uma nova política que relance a produção e o investimento, que defenda e valorize a produção nacional, que mobilize os trabalhadores, que corrija os principais «aleijões» das contra-reformas na saúde, ensino, segurança social e na legislação laboral, que dê resposta ao desemprego, aos baixos salários e reformas, que proceda a uma justa distribuição do Rendimento Nacional e que tenha uma postura de intransigente defesa da soberania e da independência nacional». Pois, «não podemos continuar a deixar hipotecar o futuro das novas gerações e do país».
«Há que agregar forças, energias e vontades e levar à prática uma ampla política de unidade porque vamos ter muita luta pela frente», finalizou Carlos Carvalhas, que prometendo a continuação da luta convicta, determinada e confiante do PCP, apela à confiança do povo português neste Partido.
Novos ou nem tanto, ninguém perdia uma oportunidade de exprimir a sua revolta face ao alinhamento de Jorge Sampaio com a maioria PSD-PP. Sempre que Carlos Carvalhas, na sua intervenção, se referia ao Presidente da República, eram muitos os assobios e as manifestações de repúdio. Talvez pelas várias posições assumidas pelo Presidente da República neste mandato, de concordância com medidas gravosas assumidas pelo Governo, não era a surpresa que dominava os presentes. Era, isso sim, a revolta.
Se o repúdio pela continuidade da coligação PSD-PP era unânime entre os presentes no comício, também o era a disponibilidade manifestada em continuar o combate. Quando Carvalhas reafirmou que a postura dos comunistas em relação à continuação do Governo de Barroso/Portas, agora com Santana Lopes, é de «prosseguir a luta e de tudo continuar a fazer para lhe pôr fim o mais depressa possível», cerraram-se muitas centenas de punhos combativos. A luta vai continuar. Isso é certo.
E se a luta continua muito se deve também à juventude, que esteve em grande número e com grande energia no comício. Vasco Cardoso, da direcção da JCP, lembrou que foram os comunistas a exigir desde muito cedo o objectivo de pôr fim ao Governo e à sua política. E que nas últimas semanas, os jovens comunistas estiveram nas ruas com o lema «Rua com eles, eleições já!». E se assim não entendeu Jorge Sampaio é porque «tal como noutros momentos», escolheu o lado em que está: «o Presidente da República está com o grande capital», afirmou o dirigente da JCP. Mas a juventude portuguesa não concorda com a decisão do Presidente, destacou Vasco Cardoso, e «não ficará à espera das eleições de 2006 para a resolução dos seus problemas».
Para o dirigente da JCP, «o que nos move não é o oportunismo do momento, são antes profundas convicções de que possível e necessário um novo governo e uma nova política, que vá ao encontro dos sonhos e aspirações da juventude». E concluiu: «em Portugal, o sonho tem Partido, e esse Partido é este.»
Carlos Carvalhas em Almada
Vamos ter muita luta pela frente
No Comício de Almada, Carlos Carvalhas criticou duramente o novo Governo, de quem nada espera, e a decisão do Presidente da República, a que chamou «inaceitável e extremamente negativa», por ter perdido «uma oportunidade decisiva» de interromper uma política que levou o país «a uma profunda e prolongada recessão e ao seu atraso relativo, com o afastamento da média Europeia». Crise que, em sua opinião, vai prolongar-se ao longo deste e do próximo ano, com «a fragilização do aparelho produtivo e a dominação crescente do capital estrangeiro», que até hoje se tem traduzido «no aumento do desemprego, da precariedade, da pobreza e da redução contínua do nível de vida de milhares e milhares de famílias».
Contudo, diz Carlos Carvalhas, a crise política «podia e devia ter tido outro desfecho» - a dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições antecipadas. De facto, o abandono do governo por parte do primeiro-ministro não explica tudo, já que esse abandono deu-se após «uma estrondosa derrota eleitoral da coligação de direita», num quadro «de um governo desgastado e desmascarado e de um grande descontentamento que percorre o país».
Havia já uma onda generalizada de «repulsa» pelo Governo, lembra, em resultado
da luta de massas interligada com a luta institucional, do seu desmascaramento e isolamento, para a qual, diga-se, o PCP deu uma contribuição determinante, nunca se resignando com a «inevitabilidade da coligação de direita prosseguir a sua obra de devastação e destruição até 2006».
Luta de massas continua
De resto, já em Setembro do ano passado, na Festa do Avante, o PCP colocara como objectivo essencial «a criação de condições para se pôr fim a este governo e a esta política o mais cedo possível», prometendo «aproveitar todas as ocasiões para combater e denunciar a sua política classista, a sua política de concentração de riqueza».
E o certo é que, o «cartão vermelho» ao Governo, a que o PCP apelou nas eleições europeias e que tantos criticaram, esteve à beira de concretizar-se.
Também agora, em relação a Governo de Santana Lopes, Carlos Carvalhas considera decisivo prosseguir a luta de massas, conjuntamente com propostas que provem haver outros caminhos e outras medidas, ao serviço do povo e do País.
Não bastam moções de rejeição, que têm apenas valor simbólico e «não tiram o sono a Santana/Portas e companhia», diz. O que lhes tirará o sono será «a luta de massas, o combate quotidiano ao populismo e à demagogia, o combate sem tréguas à continuação da mesma política desgraçada de concentração de riqueza e de regressão social». E, ainda, «o confronto com os problemas concretos, como o desemprego, as listas de espera, as negociatas da GALP e de outras privatizações, os problemas dos trabalhadores, dos reformados, da saúde e do ensino, da segurança e das forças policiais».
A mobilização popular e a unidade na acção de todas as forças democráticas, é, assim, da maior importância «para que se derrote a direita e se abram as portas da esperança», apesar de o Presidente da República» ter prometido estar vigilante e afirmar dispor ainda do poder de dissolução. A verdade é que, depois de ter «perdido esta ocasião de ouro, «Santana e Portas não o levam a sério».
O novo velho governo
O governo de direita e extrema direita agora com Santana vai «procurar apresentar-se como se fosse um governo novo, como se não tivesse qualquer responsabilidade com a política anterior, como se tivesse acabado agora de chegar, como se tivesse direito a qualquer benefício da dúvida ou crédito de confiança», denuncia o secretário-geral do PCP. Porém, o que temos agora «é a continuação do anterior governo com uma remodelação que abarca o primeiro-ministro... e «o seráfico ministro Bagão», a que os trabalhadores, entre outros nomes, chamaram o «ministro das Seguradoras privadas». O mesmo que queria que as mulheres que abortassem expiassem os seus pecados com serviços à comunidade...
Ou seja, «a desgraçada política vai continuar provavelmente com mais demagogia e populismo, com muitas promessas, com muita encenação e política espectáculo», como se pôde ver através das entrevistas de Santana Lopes à RTP e à SIC, onde, «fazendo da Presidência um não existente», falava já do «meu governo», do meu «estilo de fazer política», avançando como primeira ideia, a de colocar vários ministérios em vários pontos do país. «É o estilo Parque Mayer no seu melhor», ironiza Carvalhas, pois, a verdade é que a política de concentração da riqueza, de privatizações e de negociatas com os bens públicos vai continuar, «procurando deixar-se cair umas migalhas que a disfarçam».
Portugal de aquém...
«Portugal vai continuar atrás da Grécia, a distanciar-se da Espanha e da média da União Europeia, com a substituição crescente da produção nacional pela estrangeira», afirma Carlos Carvalhas, para quem ninguém deverá «ter ilusões» de que, com «o velho novo ministro das Finanças» haja qualquer mudança. Seja «na política de privatizações, na política de benefícios fiscais às actividades financeiras e especulativas, no agravamento dos impostos indirectos, designadamente no IVA, no combate à fuga e à evasão fiscal».
Alguém tem ilusões, pergunta, de que com o governo de Santana haja rectificações ao subsídio de doença, ao código laboral, à entrega às seguradoras privadas das partes mais rentáveis da segurança social? Ou que, na saúde, seja abandonada a estratégia de privatizações do Serviço Nacional de Saúde e que os portugueses não continuem a ser na União Europeia os que mais gastam directamente com a saúde...? Ou sobre quaisquer rectificações nas concepções retrógradas, no ensino e na família, ou em relação ao aborto? Ou, ainda, que em relação à União Europeia não continue o apoio às teses federalistas e a submissão ao «Directório» das grandes potências?
Não, «podemos todos ficar descansados e pelos vistos o Presidente da República também, que a política de concentração de riqueza, de leilão das empresas e do património público, de intensificação da exploração vai continuar». Como, aliás, na política externa vai continuar a política de submissão aos EUA e às decisões da União Europeia, inclusive com a aceitação - que se vai ver - da dita Constituição Europeia e a revisão Constitucional «feita para fazer prevalecer a “Constituição Europeia” sobre a Constituição da República Portuguesa.»
Por um nova política
Foi também por isto, de resto, que, a seguir à decisão do Presidente da República, o PCP considerou muito negativamente o facto de este «ter vindo invocar a “vantagem e a necessidade” da continuação das políticas essenciais do actual governo», quando foram precisamente «essas políticas essenciais» que tantos prejuízos têm causado ao país e aos portugueses.
«O que o país precisa é de uma nova política que relance a produção e o investimento, que defenda e valorize a produção nacional, que mobilize os trabalhadores, que corrija os principais «aleijões» das contra-reformas na saúde, ensino, segurança social e na legislação laboral, que dê resposta ao desemprego, aos baixos salários e reformas, que proceda a uma justa distribuição do Rendimento Nacional e que tenha uma postura de intransigente defesa da soberania e da independência nacional». Pois, «não podemos continuar a deixar hipotecar o futuro das novas gerações e do país».
«Há que agregar forças, energias e vontades e levar à prática uma ampla política de unidade porque vamos ter muita luta pela frente», finalizou Carlos Carvalhas, que prometendo a continuação da luta convicta, determinada e confiante do PCP, apela à confiança do povo português neste Partido.