TC aponta má gestão
Um relatório elaborado pelo Tribunal de Contas sobre a actividade da Sociedade Porto 2001, entre Dezembro de 1998 e Setembro de 2003, divulgado terça-feira, indica que a derrapagem de custos de 182,3 para 300,9 milhões de euros no projecto ficou a dever-se a erros no planeamento e orçamentação.
A Casa da Música foi uma das principais responsáveis pelo aumento, com os custos deste equipamento a triplicarem em relação ao inicialmente previsto, uma vez que a sua construção foi «deficientemente sustentada, nomeadamente em estudos técnicos e económico-financeiros realistas».
Ainda em relação à Casa da Música, o TC adianta que a selecção do projectista não cumpriu os requisitos para ser considerada «legal e transparente».
Segundo o mesmo documento, outros projectos integrados na iniciativa «Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura» registaram derrapagens e atrasos de cumprimento completamente além do estimado.
O Auditório Carlos Alberto custou mais 125 por cento e obteve a pior execução física.
Quanto às obras de requalificação urbana da cidade, para além de não terem contribuído para a «captação de públicos à cidade», «não beneficiaram, antes, perturbaram, a vivência do evento», ao que se acresce o facto de terem custado mais 16,6 milhões de euros e não se terem realizado 14 por cento das intervenções previstas para a baixa do Porto.
A Casa da Música foi uma das principais responsáveis pelo aumento, com os custos deste equipamento a triplicarem em relação ao inicialmente previsto, uma vez que a sua construção foi «deficientemente sustentada, nomeadamente em estudos técnicos e económico-financeiros realistas».
Ainda em relação à Casa da Música, o TC adianta que a selecção do projectista não cumpriu os requisitos para ser considerada «legal e transparente».
Segundo o mesmo documento, outros projectos integrados na iniciativa «Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura» registaram derrapagens e atrasos de cumprimento completamente além do estimado.
O Auditório Carlos Alberto custou mais 125 por cento e obteve a pior execução física.
Quanto às obras de requalificação urbana da cidade, para além de não terem contribuído para a «captação de públicos à cidade», «não beneficiaram, antes, perturbaram, a vivência do evento», ao que se acresce o facto de terem custado mais 16,6 milhões de euros e não se terem realizado 14 por cento das intervenções previstas para a baixa do Porto.